Num tempo em que o streaming dita o ritmo do entretenimento, há filmes que resistem ao tempo e à tecnologia. São obras-primas do cinema clássico, que se mantêm relevantes, emocionantes e visualmente impactantes.
Entre as décadas de 1920 e 1970, Hollywood (e não só) produziu alguns dos títulos mais icónicos da história do cinema. Filmes que revelaram talentos inesquecíveis, exploraram novas técnicas e deixaram um legado duradouro na sétima arte. A plataforma Bestlife elaborou uma lista que atravessa géneros como o romance, o drama, o musical e o suspense e reúne 25 obras essenciais que continuam a valer a pena descobrir (ou rever).
A seleção inclui filmes americanos, franceses, britânicos e japoneses, realizados por nomes como Hitchcock, Billy Wilder, Kurosawa ou David Lean. Mais do que nostalgia, é uma viagem pelas raízes do cinema como o conhecemos hoje.
25 filmes clássicos que vale a pena ver (ou rever):
1 | Sherlock Jr. (1924)
Uma comédia muda de Buster Keaton sobre um operador de cinema que sonha tornar-se detetive. Repleto de engenho visual, humor físico e cenas inovadoras.
2 | Aconteceu Naquela Noite (1934)
Uma comédia romântica com Clark Gable e Claudette Colbert. Foi o primeiro filme a vencer os cinco principais Óscares.
3 | A Noiva de Frankenstein (1935)
Um clássico do terror que deu uma dimensão emocional à criatura. A realização de James Whale elevou o género.
4 | E Tudo o Vento Levou (1939)
Uma superprodução romântica passada na Guerra Civil americana. Vivien Leigh e Clark Gable protagonizam este drama épico.
5 | O Falcão Maltês (1941)
Um dos filmes noir mais influentes de sempre. Humphrey Bogart brilha como o detetive Sam Spade.
6 | Filhos do Paraíso (1945)
Drama francês rodado durante a ocupação nazi. Uma história de amor, traição e arte passada nos bastidores do teatro parisiense.
7 | Os Sapatinhos Vermelhos (1948)
Obra visualmente deslumbrante sobre o mundo do bailado e o preço da ambição. Realizado pela dupla Powell e Pressburger.
8 | O Terceiro Homem (1949)
Um thriller que se passa em Viena no período da pós-guerra, com Orson Welles num dos seus papéis mais célebres. A banda sonora é inconfundível.
9 | A Malvada (1950)
Bette Davis brilha nesta história sobre rivalidade e ambição no mundo do espetáculo. Repleto de diálogos memoráveis.
10 | Cantando na Chuva (1952)
O musical por excelência. Gene Kelly, Debbie Reynolds e Donald O’Connor enfrentam os desafios da transição do cinema mudo para o sonoro.
11 | Matar ou Morrer (1952)
Um faroeste em tempo real sobre coragem e responsabilidade. Gary Cooper enfrenta o perigo numa cidade que prefere virar costas.
12 | Os Sete Samurais (1954)
Akira Kurosawa dirige este épico japonês que influenciou dezenas de filmes ocidentais. Uma lição de coragem e solidariedade.
13 | A Noite do Caçador (1955)
Robert Mitchum interpreta um vilão inesquecível neste conto sombrio sobre fé e ganância. Um filme único no seu tom e estética.
14 | O Doce Cheiro do Sucesso (1957)
Burt Lancaster e Tony Curtis numa crítica mordaz aos bastidores do jornalismo e da fama. Cínico, tenso e brilhantemente escrito.
15 | Intriga Internacional (1959)
Cary Grant é perseguido por engano neste thriller de Alfred Hitchcock. Com cenas icónicas como o avião nos campos de milho.
16 | Quanto Mais Quente Melhor (1959)
Tony Curtis, Jack Lemmon e Marilyn Monroe numa comédia sobre identidades trocadas, disfarces e romance. Um clássico intemporal.
17 | Sem Fôlego (1960)
Símbolo da Nouvelle Vague francesa, dirigido por Jean-Luc Godard. Uma abordagem rebelde ao cinema, com cortes inesperados e estilo despojado.
18 | Lawrence da Arábia (1962)
Um épico grandioso sobre T.E. Lawrence, herói da Primeira Guerra Mundial. Paisagens desérticas, dilemas morais e uma das maiores bandas sonoras da história.
19 | A Primeira Noite de um Homem (1967)
Dustin Hoffman é um jovem à deriva num mundo de aparências. A música de Simon & Garfunkel dá o tom melancólico.
20 | O Bebé de Rosemary (1968)
Thriller psicológico que acompanha uma gravidez misteriosa. Mia Farrow vive uma mulher encurralada entre vizinhos demasiado interessados.
21 | A Última Sessão de Cinema (1971)
Drama sobre o fim da inocência numa cidade do Texas. Retrato comovente da juventude e das mudanças nos Estados Unidos do pós-guerra.
22 | Cabaré (1972)
Liza Minnelli brilha na Berlim pré-nazi como a cantora Sally Bowles. Um musical politicamente sombrio e visualmente arrojado.
23 | O Exorcista (1973)
O clássico do terror que abalou audiências em todo o mundo. Uma jovem possuída e o confronto entre fé e escuridão.
24 | A Conversação (1974)
Gene Hackman é um técnico de escutas envolvido num caso perturbador. Um thriller sobre privacidade, culpa e paranoia.
25 | Motorista de Táxi (1976)
Robert De Niro interpreta Travis Bickle, um veterano perturbado em Nova Iorque. Realizado por Martin Scorsese, é um retrato inquietante da alienação urbana.