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Estudo revela que covid-19 longa pode causar problemas circulatórios

6 Janeiro 2022
Sandra M. Pinto

Pacientes com covid-19 longa apresentam sintomas da síndrome da fadiga crónica e outros problemas respiratórios meses após o primeiro teste ser positivo para o vírus, descobriu estudo do Icahn School of Medicine, nos Estados Unidos.

Quase metade dos participantes do estudo preencheram os critérios para a síndrome da fadiga crónica, ou encefalomielite miálgica. Além disso, quase todos os participantes, cerca de 88%, exibiram padrões respiratórios anormais chamados de respiração disfuncional, enquanto 58% apresentaram evidências de comprometimento circulatório durante o desempenho máximo do exercício.

Para este estudo, os investigadores avaliaram 41 pacientes – 23 mulheres e 18 homens – com idades entre 23 e 69 anos que haviam sido previamente diagnosticados com infeção aguda por covid-19 entre três e 15 meses antes da avaliação.

Os participantes foram encaminhados para o estudo por pneumologistas ou cardiologistas e todos apresentavam testes de função pulmonar, radiografias de tórax, tomografias computadorizadas de tórax e ecocardiogramas normais antes da infeção pelo vírus.

Todos os participantes foram submetidos a um teste de exercício cardiopulmonar padrão, que avalia a função cardíaca e pulmonar com base na atividade física, e continuaram a sentir falta de ar inexplicável. Para este teste, eles eles sentaram-se numa bicicleta ergométrica e usaram um bocal descartável para medir os gases expirados e outras medidas de respiração, incluindo o consumo máximo de oxigénio, produção de dióxido de carbono e taxa e volume respiratório.

Também foram conectados a uma máquina de eletrocardiograma, oxímetro de pulso e manguito de pressão arterial para medir a frequência cardíaca, pulso e pressão arterial, respetivamente.

Após um breve período de descanso, os participantes iniciaram exercícios que aumentaram em dificuldade a cada três minutos. A maioria dos participantes apresentou evidências de padrões respiratórios anormais, conhecidos como respiração disfuncional, que é mais comumente observada em pacientes asmáticos e é definida como respiração rápida e superficial. Além disso, eles tinham valores baixos de dióxido de carbono em repouso e com exercícios, sugerindo hiperventilação crónica.

Fonte: Journal of the American College of Cardiology. DOI: 10.1016/j.jchf.2021.10.002