Nas férias muitos preferem esquecer o smartphone

Pesquisa norte-americana sugere que viajantes entre os 54 e os 72 anos preferem manter as suas férias curtas e offline.

Um estudo recente procurou identificar as tendências dos viajantes com mais de 50 anos e comprovou que estes continuam a ser ávidos turistas, com 4/5 viagens planeadas anualmente. Outra tendência verificada é o facto de estas pessoas preferirem, cada vez mais, planear com alguma antecedência as suas viagens. Sobretudo aquelas fora do seu país de origem.

Também é do interesse desta geração criar contacto com os moradores locais (do sítio para onde viajam) para uma experiência autêntica de férias, especialmente para uma maior qualidade das refeições em viagens internacionais. A maioria dos inquiridos tende a viajar com um smartphone em viagens domésticas e apenas cerca de metade o leva em viagens internacionais. Entre aqueles que viajam nas férias com o smartphone, a maioria diz que “não pode viajar sem ele” e a utilidade mais regular é tirar fotos.

No que diz respeito a misturar negócios e prazer, as pessoas, com idade compreendida entre os 54 e os 72 anos, que ainda trabalham não são grandes fãs. Por isso, a maioria prefere manter-se desligada do trabalho enquanto está ausente. Entre aqueles que trabalham, maioritariamente, com os smartphones, a maioria não vai deixar que eles lhes consumam muito tempo de férias.

Além disso, noutro dado recolhido, poucas pessoas decidiram estender as viagens de trabalho por prazer ou pretendem fazê-lo no futuro. Logo, não surpreende que o trabalho não seja a maior barreira desta geração para viajar. No entanto, problemas financeiros e de saúde são as preocupações mencionadas com mais frequência.

Quanto aos motivos que mais levam os norte-americanos com mais de 50 anos de idade a viajar, no estudo de 2019, estão: passar tempo com familiares ou amigos (57%), relaxar e rejuvenescer (48%) e sair da rotina do quotidiano (47%). Três razões idênticas às dos resultados do ano passado, com a diferença de um maior peso atual para a necessidade de relaxamento. Neste ponto, ainda, a diferença para os mais novos (millenials, geração x) prende-se com a mudança do motivo principal – a população mais jovem no mercado de trabalho prefere viajar para ir numa aventura e/ou tentar algo novo.