De facto, e embora estejam entre as mais populares, não são das mais antigas.
Malla-yuddha
Com pelo menos 5 mil anos de história, pois teria sido criada em 3000 a.C., essa espécie de wrestling indiano usa técnicas de agarramento, socos, sufocamento e acerto em pontos de pressão. É dividida em quatro categorias, cada uma com o nome de um deus hindu: Hanuman, que se foca em superioridade técnica; Jambavati que usa imobilização para forçar a submissão do oponente; Jarasandha, que procura partir os ossos durante a luta; e Bhimani, que se foca na força.
Shuai Jiao
Conhecida como “wrestling chinês”, é a arte marcial mais antiga da China. O primeiro registro data de 2697 a.C., quando o Imperador Amarelo lutou contra Chih Yiu. Atualmente, as técnicas ainda são ensinadas nas academias militares e de policia chinesa China.
Kalaripayattu
Criada no estado de Kerala, no sul da Índia, por volta de 1000 a.C., é praticada também no Sri Lanka e na Malásia. Além de pancadas, pontapés e agarramentos, inclui técnicas com armas e métodos de cura. Há registros sobre a Kalaripayattu nas Vedas, textos sagrados da religião hindu.
Pancrácio
Uma combinação de boxe com wrestling, que permite também xutos, é considerada por muitos o “tataravô do MMA”. Embora tenha sido oficialmente registada na 33.ª Olimpíada, em 648 a.C., alguns especialistas apontam que exista desde 2000 a.C., quando era usada como técnica de guerra. Na mitologia grega, surgiu com Hércules e Teseu, que a usaram para lutar contra o Leão de Nemeia e o Minotauro, respectivamente.
Taekkyon
É considerada a forma original de todas as artes marciais praticadas na Coreia do Sul. A sua origem foi traçada a 50 a.C., em pinturas nas tumbas de Muyong Chong e Samcil Chong, do período da Dinastia Goguryeo. Em 1983, foi reconhecida como património cultural imaterial da Coreia do Sul e, em 2011, considerada património cultural imaterial da humanidade pela Unesco.