Foi ainda aprovada a disponibilização de um cheque-nutricionista e a distribuição gratuita de produtos de higiene menstrual.
“Vamos reforçar o programa Cuida-te+ que é um programa que atualmente existe para jovens até aos 25 anos, que existe dentro do Instituto Português do Desporto e da Juventude, o que nós vamos fazer é alargar até aos 30 anos, reforçando o número de psicólogos, nutricionistas e enfermeiros”, adiantou a ministra da Juventude e Modernização, no final da reunião do Conselho de Ministros, em Braga.
Margarida Balseiro Lopes salientou a importância de encontrar uma solução para os jovens “em matéria de saúde mental”, deixando claro que nenhuma das novas medidas pretende substituir a resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
“Há um compromisso em reforçar essa dimensão, a dimensão no SNS não prejudicando este eixo, nem substituindo o Programa para a Promoção da Saúde Mental no Ensino Superior”, que entra em vigo no próximo ano letivo, realçou.
A governante explicou que o programa Cuida-te+ “tem atualmente 10 psicólogos”.
“Com este reforço que estamos a fazer, e podendo chegar a todo o país, vamos apoiar jovens e vamos garantir mais 100 profissionais. No Ensino Superior, temos estado a trabalhar com a Ordem dos Psicólogos e vamos garantir consultas de psicologia com a atribuição de um cheque-psicólogo”, sublinhou.
Segundo Margarida Balseiro Lopes, a partir do próximo ano letivo os cheque-psicólogo darão acesso a mais de 100.000 consultas.
“Os jovens que forem sinalizados como pessoas que querem aceder a consultas de psicologia não vão estar eternamente à espera”, disse.
Sobre a área da nutrição, a ministra avançou que o Governo, em articulação com a Ordem dos Nutricionistas, vai garantir 50.000 consultas de nutrição.
“Em todas as instituições de Ensino Superior, no total, há apenas cinco nutricionistas. Esta é uma resposta de matéria de saúde publica que queremos dar”, frisou.
Também a partir do próximo ano letivo serão disponibilizados produtos de higiene pessoal gratuitamente em centros de saúde e em escolas, segundo Margarida Balseiro Lopes, que considerou ser “da mais elementar justiça social”.