A pílula inibe a fertilidade feminina apenas enquanto está a ser tomada, permitindo que a mulher escolha o momento certo para ser mãe. Além disso, traz uma série de vantagens sobre os outros métodos.
Com alta eficácia para evitar a gestação não planeada, a pílula revolucionou a vida das mulheres quando chegou ao mercado nos anos 60.
Ela permitiu um planeamento familiar muito mais seguro, em que a escolha está literalmente nas mãos das mulheres. Basta fazer o uso correto – ou seja, tomar todos os dias num horário regular – e a mulher estará protegida, sem a necessidade de negociar com o parceiro no momento da relação sexual.
A pílula trouxe para a mulher um enorme grau de autonomia sobre o próprio corpo e o momento da maternidade, permitindo que ela se dedicasse ao trabalho, aos estudos e também à vida familiar, com mais flexibilidade e menos medo.
O contracetivo oral combinado (outro nome para a pílula) traz mais regularidade ao ciclo menstrual, e frequentemente diminui as dores associadas a esse período, bem como a intensidade do fluxo. Com a devida orientação médica, é possível também optar pelo uso do medicamento, e controlar a frequência das menstruações.
A pílula pode ser usada por mulheres que já tiveram filhos e também por quem ainda não teve. Não é um método irreversível, ou seja: se a mulher quiser engravidar, basta parar de tomar a pílula para que o seu efeito cesse.