Depois de editar três singles de avanço, “Sonhei Coisa Proibida”, “Voltas e voltas e voltas” e “Almoço de domingo”, eis que chega o aguardado álbum que conta com oito faixas produzidas entre Portugal e Brasil.
O multiinstrumentista e cantautor juntou-se ao produtor Benke Ferraz (boogarins) e, entre Lisboa, Pernambuco e São Paulo, fez o seu primeiro disco em nome próprio. Canções íntimas, que contam com as percurssões de Guilherme Kastrup (produtor de Elza Soares) e de Toca Ogan (nação zumbi), mas também com colaboração de LUMANZIN, Djalma Rodrigues, ÀIYÉ, Cláudia Guerreiro, Filho da Mãe, LARIE, Miguel Ferrador, Rita Onofre e Edgar Valente.
Hélio Morais, partilha que “não sendo sobre a pandemia, este disco chegou com ela e com a necessidade de fingir que a minha vida, a de um músico, tinha propósito. o questionamento desse mesmo propósito acabou por me levar ao passado, um passado que se impôs nas letras sem que eu tivesse sentido grande controle. decidi assumir que era chegada a altura de contar esta parte da minha história.”
Um disco onde Hélio canta as suas pisaduras; mas não só a suas. Desde as primeiras memórias que se acostumou a vê-las pintadas na pele. Hoje canta-as, finalmente, para as poder deixar para trás e celebrar todas as pessoas das suas pisaduras – as da vida e as deste disco.
No dia 09 de março, Hélio Morais, apresenta este disco pela primeira vez ao vivo em Lisboa, no CCB. E se o disco é também sobre partilha, os concertos não poderiam ser diferentes. O Miguel Ferrador, o João Vairinhos, velhos companheiros de Hélio Morais, estarão nas teclas e percussão, respectivamente. A somar, estarão LARIE (guitarra e voz), bem como Emile Pereira (percussão e voz) e Méli (percussão), ambas percussionistas do COLETIVO GIRA. Um espetáculo que é também um espaço de diálogo, entre banda e público. Os bilhetes já se encontram disponíveis nos pontos de venda oficiais.