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Hoje é Dia Mundial da Asma. Mas sabe exatamente o que é esta doença?

5 Maio 2021
Sandra M. Pinto

Respirar pode ser, para quem vive com asma, um verdadeiro problema.

De ação involuntária passa a sacrifício que muitos procuram contrariar com recurso a medicação. Ao alívio imediato, o excesso de medicação junta outras consequências, que podem vir a ser muito graves. É para elas que se alerta neste Dia Mundial da Asma, que serve para reforçar a certeza de que a asma pode ser controlada.

A asma é uma doença inflamatória crónica das vias aéreas. Esta inflamação provoca estreitamento ou obstrução das vias aéreas, edemas das vias aéreas, aumento da produção de muco e reatividade excessiva dos brônquios a diferentes estímulos.
A asma tem como sintomas mais comuns tosse, chiadeira no peito ou pieira, falta de ar, aperto no peito, cansaço e dificuldade em fazer as atividades do dia a dia.

A asma é uma doença muito comum. Cerca de uma em cada 10 pessoas nos países ocidentais podem desenvolver asma ao longo da vida. De acordo com o Inquérito Nacional de Prevalência da Asma, de 2010, a doença afeta cerca de 700 mil portugueses de todos os grupos etários, desde as crianças, na primeira infância, até aos idosos.

Os sintomas de asma podem começar em qualquer idade, sendo que em mais de metade das pessoas os sintomas surgem a partir dos 10 anos. No entanto, muitas crianças têm sintomas de asma mesmo antes dos 6 anos. Apesar da maior probabilidade de desenvolver asma se alguém na família também tiver a doença, esta associação nem sempre está presente. Sabe-se também que crianças com eczema ou alergia alimentar ou alergia a alergénios ambientais como a pólen, ácaros ou faneras de animais têm mais probabilidade de desenvolver asma no futuro.

A asma pode ser tratada e a maioria das pessoas pode controlar a sua doença fazendo com que os sintomas deixam de interferir na sua vida diária  e não precisando de utilizar medicação de alívio.

Existem dois tipos de tratamentos utilizados no controlo da asma que podem ser utilizados também em associação:

  • Medicação de controlo, cujo objetivo é prevenir as crises e os sintomas. Neste grupo incluem-se as medicações anti-inflamatórias, como os corticoides, que são feitas por inalação e que reduzem inflamação das vias aéreas. Existem outras medicações de controlo, como os antileucotrienos e os broncodilatadores anticolinérgicos inalados.
  • Medicação de alívio, cujo objetivo é aliviar rapidamente os sintomas de asma e que também pode ser usada associada à medicação anti-inflamatória inalada com a função de controlo. Neste grupo incluem-se os broncodilatadores, administrados por inalação.

«Na presença de sintomas, os doentes acabam por utilizar medicação de alívio, essencialmente broncodilatadores de curta ação e, nas exacerbações mais graves, recorrem a ciclos de corticoides orais»,refere João Gaspar Marques, imunoalergologista do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental/Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central. «A utilização excessiva de broncodilatadores de curta ação pode associar-se a alterações cardíacas e, no limite, a aumento da mortalidade. Os ciclos de corticoides orais, ainda que curtos, se frequentes, podem associar-se também a supressão adrenal, osteoporose, hipertensão arterial, obesidade e cataratas, entre outros».

De acordo com o especialista, «quando um doente tem de recorrer demasiadas vezes à sua medicação de alívio é um sinal de que a asma não está controlada». É, por isso, necessário, acrescenta o médico, «perceber se a adesão à terapêutica inalada prescrita é adequada e se a técnica inalatória é a correta. Caso haja cumprimento destas, o passo seguinte é rever as opções terapêuticas, optando por um aumento do degrau terapêutico. Nos doentes com asma grave, há a necessidade de doses elevadas de corticoterapia inalada e de broncodilatadores, com os riscos associados a estas. Para estes doentes, temos atualmente opções inovadoras de anticorpos monoclonais que melhoram francamente o controlo da doença, minimizando também o seu risco futuro».

Para o especialista, «o mais importante é não interpretar os sintomas e o impacto na qualidade de vida como algo normal e expectável. Hoje em dia, com as opções terapêuticas disponíveis, é possível alcançar o controlo da doença e ter um dia a dia normal. Os fármacos atualmente ao nosso alcance permitem um superior controlo da doença, com menores taxas de efeitos adversos». Considera, por isso, que não se deve «perder a esperança, a esperança de que o doente, em parceria com o médico assistente, conseguirão encontrar um plano terapêutico que se ajuste a cada doente e que permitirá um controlo global da sua doença». Por último, reforça que «não existem asmáticos. Existem pessoas com asma e que nunca devemos permitir que a doença suplante o ser humano».

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