A Segurança Rodoviária, PSP e GNR iniciam hoje a campanha “Viajar sem pressa” para alertar os condutores para os riscos do excesso de velocidade, uma das principais causas dos acidentes e responsável por mais de 60% das infrações, avança a Lusa.
A campanha, inserida no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2023, vai decorrer até 09 de outubro para “alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade, dado que esta é uma das principais causas dos acidentes nas estradas e é responsável por mais de 60% das infrações registadas”, referem a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), PSP e GNR, num comunicado conjunto.
As três entidades salientam que, num atropelamento, a probabilidade de existirem vítimas mortais aumenta em função da velocidade a que circulam os veículos.
Como exemplo, referem que se um veículo circular a 30 quilómetros por hora, a probabilidade das consequências de um atropelamento serem mortais é de 10%, aumentando a velocidade para 50 quilómetros por hora, a probabilidade passa a ser de 80%.
A campanha “Viajar sem pressa” vai integrar ações de sensibilização da ANSR em todo o país e operações de fiscalização, pela PSP e pela GNR, com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário e de acordo com o Plano Nacional de Fiscalização 2023, de forma a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores no que respeita à condução em excesso de velocidade.
A ANSR, a PSP e a GNR relembram que a condução em excesso de velocidade é um risco para a segurança, dando conta que a velocidade é a principal causa de um terço de todos os acidentes mortais.
A ação que se realiza a partir de hoje é a nona campanha de sensibilização e de fiscalização das 11 planeadas no âmbito do PNF de 2023, estando ainda previstas mais duas campanhas até ao final do ano.
As campanhas inseridas nos planos nacionais de fiscalização são realizadas anualmente pela ANSR, PSP e GNR desde 2020 e as temáticas são definidas com base nas recomendações europeias estabelecidas para cada um dos anos.