A taxa de juro implícita dos contratos de crédito à habitação voltou a aumentar em outubro, para 4,433%, 16,3 pontos base acima da de setembro e permanecendo no valor mais elevado desde março de 2009, divulgou hoje o INE, avança a Lusa.
Ainda assim, o Instituto Nacional de Estatística (INE) nota que, “pelo quinto mês consecutivo, os aumentos da taxa de juro implícita têm vindo a ser progressivamente menos intensos”.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu 1,4 pontos base, de 4,366% em setembro para 4,380% em outubro, mantendo-se no valor mais elevado desde abril de 2012.
Para o destino de financiamento “aquisição de habitação”, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 4,408% (+16,1 pontos base face a setembro). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu 1,3 pontos base face ao mês anterior, fixando-se em 4,364%.
Considerando a totalidade dos contratos, em outubro, o valor médio da prestação mensal fixou-se em 392 euros, mais seis euros do que no mês anterior e 113 euros acima de outubro de 2022 (aumento de 40,5%).