Em causa está o recálculo dos coeficientes de atualização das remunerações, cujas alterações foram publicadas na semana passada em ‘Diário da República’.
«Os reformados abrangidos vão agora receber as pensões atualizadas, entre agosto e outubro, consoante recebem pela Segurança Social ou pela Caixa Geral de Aposentações, com retroativos a janeiro de 2024. De acordo com o ministério, estão abrangidas cerca de 30 mil pensões da Segurança Social e mais de seis mil da Caixa Geral de Aposentações», refere a noticia.
Já as pensões atribuídas a partir de agora «levarão em linha de conta a base na portaria publicada, que atualiza as remunerações à inflação de 2023: as restantes, que serão recalculadas, deverão ser pagas em agosto pela Segurança Social e em outubro pela Caixa Geral de Aposentações», vem sublinhado pela publicação.
O ministério liderado por Maria do Rosário Ramalho “está a envidar todos os esforços para que as pensões sejam atualizadas o mais rapidamente possível”, salientando já terem sido dadas indicações “aos serviços para que procedessem às alterações técnicas necessárias para que a atualização dos valores das pensões, acompanhada de retroativos a janeiro, fosse realizada no mais curto espaço de tempo” – no mês em que for feita a atualização “serão pagos integralmente os retroativos a janeiro”, acrescenta o jornal
«Os coeficientes já deviam ter sido publicados mas voltam, como em anos anteriores, a surgir com atraso – as pensões atribuídas em 2022, por exemplo, só foram recalculadas em abril de 2023 – mais de um ano depois -, tendo os reformados recebido retroativos a janeiro de 2022», conclui.