<br><br><div align="center"><!-- Revive Adserver Asynchronous JS Tag - Generated with Revive Adserver v5.5.0 -->
<ins data-revive-zoneid="25" data-revive-id="6815d0835407c893664ca86cfa7b90d8"></ins>
<script async src="//com.multipublicacoes.pt/ads/www/delivery/asyncjs.php"></script></div>
Partilhar

Menopausa: o alimento simples que protege o metabolismo e alivia os sintomas

23 Junho 2025
Forever Young

Com a chegada da menopausa, muitas mulheres começam a sentir alterações marcantes no seu corpo e bem-estar: aumento de peso, cansaço, digestões lentas, afrontamentos, entre outros sintomas

Uma das grandes responsáveis por estas mudanças é a queda dos níveis de estrogénio, que afecta directamente o metabolismo. Neste contexto, um ingrediente habitual na cozinha mediterrânica tem ganho cada vez mais atenção por parte de especialistas em nutrição: o alho.

Muito mais do que um simples condimento, o alho (Allium sativum) revela-se um verdadeiro aliado da saúde metabólica e hormonal feminina, graças ao seu poder antioxidante, anti-inflamatório e regulador.

A nutricionista integrativa Cristina Yebra, fundadora do projecto Rompiendo Dietas, explica que durante a menopausa a diminuição do estrogénio está associada a várias alterações no corpo da mulher. Entre elas, destaca-se:

  • Maior acumulação de gordura visceral (sobretudo na zona abdominal)

  • Perda de massa muscular, o que leva à redução do metabolismo basal

  • Aumento da resistência à insulina, mesmo sem antecedentes metabólicos

Estes factores contribuem para que muitas mulheres, apesar de manterem os seus hábitos, sintam um aumento repentino de peso, mais fadiga e alterações na composição corporal.

Segundo a especialista, o alho cru ou ligeiramente cozinhado liberta compostos bioactivos, como a alicina, que actuam de forma positiva em vários sistemas do organismo.

Entre os benefícios mais relevantes do alho durante a menopausa, Cristina Yebra destaca:

  • Melhoria da sensibilidade à insulina, reduzindo o risco de resistência

  • Contribuição para o controlo da tensão arterial

  • Apoio à função hepática, essencial na eliminação de metabolitos hormonais

  • Equilíbrio da microbiota intestinal, que influencia o metabolismo e a imunidade

Estas propriedades fazem do alho um alimento especialmente interessante para mulheres que apresentam sinais de inflamação, resistência à insulina ou dislipidemias durante esta fase da vida.

Apesar de nem todas as pessoas apreciarem o sabor intenso do alho, a verdade é que existem várias formas de o incorporar na dieta de forma saborosa e eficaz. A nutricionista recomenda:

  • Picar ou esmagar o alho e deixá-lo repousar 8 a 10 minutos antes de cozinhar, para ativar os compostos bioactivos

  • Adicionar a molhos, vinagretes, hummus e patês caseiros

  • Incorporar em salteados de legumes, sopas, guisados ou cremes

  • Assá-lo inteiro no forno, tornando-o mais suave e digestivo

  • Barrar alho assado numa fatia de pão de massa mãe com azeite virgem extra

Para quem tem dificuldades digestivas com o alho cru, é possível laminá-lo e refogá-lo em azeite ou deixá-lo marinar — os compostos mais agressivos são insolúveis em gordura, o que permite manter o sabor e parte dos benefícios, sem causar desconforto.

O alho combina bem com vegetais de folha verde, crucíferas, leguminosas, peixes gordos (ricos em Omega 3) e cereais integrais — alimentos fundamentais para manter o metabolismo activo, proteger o coração e apoiar a saúde hormonal.

Incluir alho na alimentação de forma regular pode parecer um gesto simples, mas os seus efeitos podem ter impacto directo na saúde, vitalidade e qualidade de vida da mulher durante a menopausa.