Hoje namorar parece normal. As aplicações recorrem ao algoritmos para fazer pares perfeitos, os amigos ainda tentam juntar aquelas pessoas que julgam ser compatíveis e há de fato liberdade de escolha. Mas nem sempre foi e assim e não é assim em todo o mundo. Há rituais e situações muto estranhas, para não dizer bizarras:
- algumas tribos nórdicas no século XIX tinham uma forma simples de perceber se uma mulher estava solteira: só precisava de usar uma bainha vazia no seu cinto. Desta forma, todos sabiam que ela estava à procura de amor. Os interessados colocar a sua faca na bainha, e se ela a mantivesse significava que estava interessada.
- na Áustria rural do século XIX vigorava o estranho hábito de as mulheres solteiras colocarem fatias de maçã nas suas axilas, as quais deviam ficar complementarmente transpiradas pelo seu suor. Quando a dança terminava as mulheres ofereciam as fatias de maças suadas ao homem que lhes agradava. Se eles estivessem interessados comiam a fatia de maça.
- nas tribo Kreung, no Camboja, os pais da jovem constroem o que chamam de “cabanas do amor”. A jovem pode passar a noite ali com qualquer homem da tribo, ou vários, pois o ritual repete-se até que ela encontre o parceiro certo
- até 2013 no Quirguistão os homens podiam raptar a mulher por quem estavam interessados, forçando-a a casar. Atualmente esta prática é punida de forma severa, podendo os sequestradores incorrer numa pena de prisão até 10 anos
- com os zulus quando o namoro está fortalecido, o pai da mulher constrói a cabana do amor. O casal pode passar a encontra-se lá em vez de na casa da família
- a tribo africana de Wodaabe exibe num desfile os homens que solteiros que podem namorar. Os homens Wodaabe valorizam a beleza e arranjam-se para parecerem atraentes para as mulheres. No decurso do festival anual de namoro “Gerewol”, os homens vestem-se e ficam bonitos durante a semana que dura o evento. Desta forma as mulheres têm tempo para os apreciar de forma a escolherem os seus futuros namorados e maridos.