É um sistema de aquecimento complexo que deve ser supervisionado por um profissional e para o qual é necessário estudar se realmente vale a pena dependendo do tipo de casa em questão. Ainda assim parece ser muito lucrativo, sobretudo a médio e longo prazo. É sobre energia aerotérmica.
O arquiteto Edu Saz recomendou esta forma de aquecimento no seu canal no YouTube, chamando-o de um sistema que “revolucionou o ar condicionado das casas nos últimos anos ” . E explica que o mesmo se baseia numa tecnologia “que aproveita o ar exterior para gerar calor, água fria ou quente e fá-lo através de uma bomba que extrai calor do exterior, mesmo em temperaturas abaixo de zero”.
Saz destaca que a energia aerotérmica utiliza uma fonte de energia limpa que é “o ar que nos rodeia”, mas sobretudo destaca a sua eficiência.
“Para cada quilowatt de eletricidade que se consome para utilizá-lo, a energia aerotérmica gera quatro quilowatts”, ressalta. Assim, esse sistema de ar condicionado pode gerar até quatro vezes mais do que consome.
O outro aspeto que este especialista destaca, para além do facto de reduzir as emissões de CO2, é a poupança que representa na fatura do aquecimento, «por cada 100 euros mensais pagos com sistema elétrico, com aerotérmico poderia estar a pagar 25 ou 30 euros».
Edu Saz sublinha que a energia aerotérmica, que é o sistema que gera energia, não deve ser confundida com outros mecanismos que a distribuem , como o piso radiante, o ar através de condutas ou radiadores.
Por último, admite também que este sistema de aquecimento tem um custo inicial elevado: “entre 5.000 e 10.000 euros dependendo da dimensão e das necessidades da sua casa, aos quais devemos acrescentar os custos de instalação que podem variar bastante”, especifica.
