A Academia Portuguesa de Cinema comunicou esta quarta-feira que Neuza Teixeira morreu. A instituição expressou a sua “tristeza” perante o falecimento da atriz de televisão, cinema e teatro.
A atriz participou em diversas telenovelas portuguesas como Ganância (2001), Anjo Selvagem (2002), Saber Amar (2003) e Podia Acabar o Mundo (2008).
A sua estreia em cinema deu-se com o filme Tráfico de João Botelho, em 1998, tendo depois trabalhado com diversos realizadores em longas-metragens como A Mulher que Acreditava ser Presidente dos EUA (2003), Suicídio Encomendado (2007), Fragile(s) (2007), Sangue do Meu Sangue (2011) e História de Alice (2016).
No Instagram, Wagner Borges, ator e amigo de Neuza Gomes, deu conta dos pormenores relativos às cerimónias fúnebres da artista.
“Aos amigos da Neuza, o corpo será cremado nesta sexta-feira, dia 26, às 10:30 horas, no Crematório da Quinta do Conde”, pode ler-se.
Na mesma mensagem, Wagner Borges lamentou o desaparecimento surpreendente de Neuza Teixeira.
“Andamos todos tão centrados em nós próprios, nos nossos egos e na nossa arte da treta que descuramos, ignoramos, passamos ao lado (e por cima) de quem realmente precisa. Moldamos as nossas esferas pessoais e profissionais, na tentativa de promover e validar sempre as mesmas pessoas. A empatia, de uma forma geral, é enganosa, mas, na área artística, sofre do eterno défice: não chega a 1%. Agora, sim, as mensagens noturnas não terão resposta e, claro, as homenagens surgirão. Que não servem para nada. Apenas para limpar consciências”, escreveu o ator, completando: “Descansa, querida Neuza. E dança, eternamente, a sorrir desta m**** toda.”
As causas da morte da atriz não foram reveladas.