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Pedras nos rins. Eis 5 coisas que precisa mesmo de saber

Este é infelizmente um problema comum, que pode ser provocado por diferentes fatores

24 Setembro 2020
Forever Young

Quando imaginamos pessoas a sofrer dores terríveis o que imaginamos? Se nos basearmos nos filmes e séries de Hollywood então é provável que consideremos tiros de armas de fogo, ataques cardíacos ou até mulheres prestes a “dar à luz”. No entanto a realidade pode ser bem diferente da ficção.

Segundo uma listagem da US News & World Report, as pedras nos rins surgem no topo dos problemas de saúde que maiores dores infligem nos pacientes.

[Leia também: 5 factos (curiosos) que ajudam a explicar uma baixa tolerância à dor]

Felizmente existem já tratamentos eficazes para tratar e prevenir as pedras nos rins – ou litíase, o seu nome mais científico. Conheça agora alguns factos sobre este problema de saúde, recolhidos pelo portal Considerable, que permitem compreender melhor esta condição.

 

  1. As pedras nos rins são comuns

Só nos EUA estima-se que mais de 200.000 pessoas desenvolvam pedras nos rins todos os anos. 1 em cada 10 adultos irá sofrer com este problema. A litíase afeta mais os homens e as pessoas entre os 30 e 60 anos.

 

  1. Este é um problema que pode voltar a surgir mesmo após o tratamento inicial

Quando se deteta uma pedra nos rins, o mais provável é que venha a ser possível identificar outra no futuro. Neste sentido, e caso sofra de múltiplas pedras nos rins, é essencial que o seu médico seja capaz de tratar e identificar pelo menos uma para se perceber exatamente qual o problema e qual o melhor tipo de tratamento a adotar.

 

  1. Podem ser muito, muito, dolorosas

Neste caso o tamanho importa bastante. As pedras nos rins mais pequenas podem ser do tamanho de um grão de areia. Estas podem mover-se pelo seu canal urinário sem que sequer se aperceba, e sem causar grandes dores. No entanto uma pedra de maior dimensão pode causar uma terrível dor e desconforto na zona lombar. Sangue na urina, náusea e vómitos, são tudo sintomas associados a esta situação. Caso não seja tratada a dor pode revelar-se excruciante.

 

  1. Existem quatro tipos de pedras nos rins

Diferentes tipos de pedras têm causas distintas.

As pedras de cálcio são as mais comuns e estão associadas a um maior consumo de alimentos como a batata doce, os amendoins e chocolate.

As pedras de ácido úrico são comuns em pacientes que sofram de outros problemas renais ou de gota. Formam-se devido à incapacidade de os rins eliminarem corretamente a ureia e o ácido úrico.

As pedras de struvite são um tipo mais raro que afeta sobretudo as mulheres. Isto acontece porque estão associadas a casos de infeções urinárias, habitualmente mais frequentes nas mulheres.

As pedras da cistina são o tipo mais raro de todos. Têm a sua origem em problemas genéticos e hereditários que se começam a manifestar a partir da infância.

 

  1. As pedras nos rins podem ser prevenidas e tratadas

Uma alteração na sua dieta alimentar pode ser determinante para prevenir este tipo de problema. Evite alimentos ricos em purinas tais como o álcool, certas carnes e tipos de peixes. As purinas podem facilmente transformar-se em ácido úrico no interior do nosso organismo e promover a formação de pedras nos rins. A hidratação é igualmente essencial para evitar este problema. Beba muita água ao longo do dia. As pedras nos rins são ainda mais frequentes em adultos com excesso de peso, pelo que deve cuidar adequadamente do seu físico.

Em termos de tratamentos, existem medicamentos capazes de eliminar as pedras de menor dimensão. Já para aquelas que assumam um tamanho maior, poderá ser necessário dois tipos diferentes de terapia que podem ajudar: terapia de ondas de choque capazes de despedaçar as pedras ou uma cirurgia – uretroscopia – capaz de remover de forma invasiva as pedras.

 

[Leia também: 10 formas (eficazes) de reduzir a dor nas articulações]

 

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