Um estudo da Marktest sobre a saúde digestiva dos portugueses com a colaboração da especialista em alimentação Ana Bravo concluiu que a maioria dos inquiridos sabe o que são probióticos. Contudo, avisa que as respostas ainda não são motivo para mudanças nas dietas alimentares.
O consumo de probióticos tem várias vantagens, desde a diminuição do risco de cancro do cólon e outras doenças intestinais, como a doença de Chron e a colite ulcerosa, por exemplo, ao facto de favorecerem a produção de anticorpos; atenuarem a intolerância à lactose; facilitarem a absorção de vitaminas K e do grupo B, bem como nutrientes e minerais, como cálcio, magnésio, zinco e ferro; e regularem o trânsito intestinal.
Os probióticos são bactérias/microrganismos vivos que estão naturalmente presentes no corpo humano. Muitas dessas bactérias, contudo, têm um papel auxiliar do seu correto funcionamento e estão localizadas no intestino, onde têm especial relevância, pois está provado que é o local do corpo humano com a mais complexa e diversificada comunidade de bactérias.
Ana Bravo refere ainda a preferência dos inquiridos no estudo «pelo consumo de probióticos através dos iogurtes». Além das bebidas com leite fermentado, também podem ser encontrados sob a forma de comprimidos (suplementos alimentares).
As mulheres são quem tem mais conhecimento relativamente a probióticos (59 por cento). Das pessoas que sabem o que são probióticos, cerca de 40 por cento afirma que consome através dos alimentos, particularmente através de iogurtes (mais de 80 por cento).
Todavia, a especialista em alimentação considera relevante que se explique a mais pessoas o que são os probióticos e os seus benefícios para que, assim, possam estar devidamente informadas e «fazerem melhores escolhas alimentares», justifica Ana Bravo.