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Qual será o cheiro do Inferno? IA ajuda a reviver odores históricos

1 Julho 2025
Forever Young

Projeto europeu junta ciência e cultura para construir a primeira biblioteca digital de odores históricos.

Odeuropa2025

Como cheirava o Inferno nos séculos XVI e XVII? Para além das imagens clássicas de enxofre e fogo, houve quem o descrevesse como “um milhão de cães mortos”. Esta e outras fragrâncias foram agora recriadas com a ajuda da inteligência artificial num projeto europeu que junta história, química e tecnologia: a plataforma ODEUROPA.

Liderado por uma equipa multidisciplinar, que inclui investigadores da Universidade de York e da Vrije Universiteit Amsterdam, este projeto pioneiro analisou mais de 43 mil imagens e 167 mil textos históricos, em seis línguas diferentes, para identificar referências olfativas ao longo da História. Ao todo, foram mapeadas mais de 2,4 milhões de menções a cheiros, desde o aroma das especiarias orientais até aos odores pútridos dos canais europeus de outros tempos.

Do incenso dos Reis Magos ao cheiro de carne queimada

Com base nos dados recolhidos, os cientistas criaram uma “biblioteca de odores” apresentada este ano na Expo Mundial no Japão. Entre os aromas recriados estão o incenso e a mirra oferecidos pelos Reis Magos, o cheiro dos antigos canais de Amesterdão e até a forma como o Inferno era imaginado nas pregações religiosas.

Curiosamente, enquanto alguns europeus associaram o cheiro infernal a carne grelhada e acharam-no vagamente apelativo, visitantes japoneses em Osaka consideraram-no “completamente repugnante”, segundo a historiadora Inger Leemans, uma das responsáveis pelo projeto.

A ODEUROPA não se limitou à investigação teórica. Criou também uma Caixa de Ferramentas do Património Olfativo, que inclui mapas “scratch-and-sniff” para explorar cidades como Amesterdão através do olfato, bem como um Kit de Narrativas Olfativas para museus e instituições culturais trabalharem com aromas como meio de contar histórias.

“Este projeto conseguiu reunir conhecimentos sobre odores oriundos de áreas como a história, a história da arte, a química e a ciência do património”, sublinhou Inger Leemans.

Para William Tullett, historiador do olfato na Universidade de York, esta abordagem traz uma nova dimensão à compreensão da cultura europeia. “O Inferno e o seu simbolismo desempenham um papel central na cultura cristã, e os cheiros ajudam-nos a senti-lo de forma muito mais real”.

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