É algo que se costuma fazer automaticamente, mas há uma maneira de desafiar o cérebro: andando para trás.
Além de exigir mais atenção, a mudança de direção também pode ser benéfica para o organismo.
Quando andamos para trás, o cérebro demora mais para processar as demandas adicionais de coordenação. E é esse nível mais alto de desafio que pode ser vantajoso para o organismo.
Um dos benefícios de se andar para trás é a melhoria da estabilidade e do equilíbrio do corpo. Praticar a atividade pode ajudar a melhorar a marcha normal (ou seja, para frente) e, em posição de equilíbrio, pode auxiliar tanto adultos saudáveis quanto aqueles com osteoartrite de joelho.
Caminhando para trás, damos passos mais curtos e frequentes, o que melhora a resistência dos músculos da perna e reduz a carga nas articulações.
Mudar o ritmo ou a inclinação — subir e descer — também pode alterar a amplitude de movimento das articulações e músculos, oferecendo alívio das dores que acompanham problemas como a fascite plantar.
A mudança de postura que andar para trás exige faz com que o corpo demande mais dos músculos que sustentam a lombar. Nesse sentido, a modalidade também pode ser um exercício particularmente benéfico para pessoas com dor lombar crônica.