Desde segunda-feira, dia 8 de julho, que os balcões da conservatória na avenida Fontes Pereira de Melo e no Campus da Justiça, em Lisboa, têm uma nova hora de entrada ao serviço: 7 horas. O Ministério da Justiça (MJ) já tinha anunciado um conjunto de medidas, que têm como objetivo atenuar as longas filas de espera com pessoas que querem regularizar a sua situação, nomeadamente, com a renovação do cartão de cidadão (CC). O novo horário de funcionamento destas duas conservatórias lisboetas junta-se à abertura de 9 novos espaços do cidadão no Algarve (Alcoutim, Altura, Azinhal, Ferragudo, Martim Longo, Odeleite, Olhão, Porches e Portimão).
O MJ afirmou em comunicado que a Conservatória da Avenida Fontes Pereira de Melo e o Campus da Justiça, em Lisboa, passam a abrir portas às 7h para a «entrega de senhas com a indicação da hora previsível de atendimento» e uma assistência «no momento, para a renovação online do seu CC, a quem reúna as condições».
Ou seja, embora o atendimento continue a ser às 9h, duas horas antes já vão estar à disposição bancas que contribuem para as pessoas realizarem o CC online, com assistência no momento. Uma ação a pensar, sobretudo, nas pessoas que ainda vão trabalhar nesse dia.
O representante do conselho diretivo do Instituto de Registo e Notariado (IRN), Bruno Maia, explicou, na antena da SIC Notícias, que os resultados no primeiro dia «foram bastante positivos», com a presença de um número «substancial de cidadãos que devidamente auxiliados conseguiram fazer a sua renovação online».
Apesar de os serviços estarem a atender «todos os cidadãos», os cidadãos com mais de 25 anos estão a ser convidados «a testar a renovação online do cartão de cidadão», avançou Bruno Maia. Dessa forma, além de poderem resolver o seu problema de forma mais rápida, contribuem para refrear as filas nestes serviços.
Convite que não é novo, pois, desde de 20 de junho, que os cidadãos, com mais de 25 anos e com Chave Móvel Digital ou leitor de CC, podem pedir a renovação do seu cartão de cidadão online. Segundo o comunicado do Governo, até 2 de julho, mais de 5 mil pessoas já se tinham decidido por esta via. O responsável do IRN previu, também, que a medida pode ser ampliada a outros serviços de registo e notariado.