Ressonar afeta a qualidade do descanso, podendo influenciar na relação do casal. Cientistas suecos descobriram que, além dos prejuízos conhecidos, a apneia obstrutiva do sono pode estar relacionada com um maior risco de cancro.
A pesquisa contou 4.200 voluntários com apneia obstrutiva do sono – problema que ocasiona rápidas paragens respiratórias durante o descanso noturno e cujo sintoma mais comum é o ressonar. Entre os voluntários, cerca de metade havia sido diagnosticada com algum tipo de cancro nos últimos cinco anos.
«Já sabíamos que pacientes com apneia obstrutiva do sono têm maior risco de cancro, mas ainda não era evidente se isso tinha relação direta com o problema ou se era apenas relacionado com fatores de risco como obesidade, doenças cardiometabólicas e estilo de vida», afirmou em comunicado Andreas Palm, um dos autores do estudo.
Apesar dos dados observados serem indicadores inéditos da relação entre o distúrbio do sono e o maior risco de tumores, os autores afirmam que a pesquisa usou o método de observação, ou seja, a partir das informações obtidas não está constatado que a apneia causa cancror, mas que há uma relação entre os dois problemas de saúde.