A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) já recebeu o pedido de Autorização de Introdução no Mercado (AIM) do Aducanumab, um medicamento para o tratamento da doença de Alzheimer. Caso seja aprovado, este promete ser o primeiro medicamento no mercado capaz de abrandar o processo degenerativo causado por esta patologia.
O Aducanumab é anti-corpo monoclonal humano em investigação para o tratamento da doença de Alzheimer que está a ser desenvolvido em conjunto pela empresa de biotecnologia Biogen e pela farmacêutica Eisai. As duas empresas garantem que «se for aprovado pela EMA, o Aducanumab tornar-se-á o primeiro medicamento capaz de abrandar o processo degenerativo da doença de Alzheimer.»
Em comunicado, as duas entidades explicam ainda que «os dados clínicos da utilização de Aducanumab em doentes com Défice Cognitivo Ligeiro devido a doença de Alzheimer e doença de Alzheimer ligeira demonstram que a remoção da proteína beta-amilóide provoca uma melhoria dos resultados clínicos». Garantem ainda que, com base nos testes clínicos realizados, o medicamento tem «o potencial de impactar a fisiopatologia subjacente à doença, de atrasar o declínio cognitivo e funcional, e de beneficiar a capacidade dos doentes em realizar actividades quotidianas, nomeadamente a gestão de finanças pessoais, a realização de tarefas domésticas – como limpar, fazer compras e lavar roupa – e sair de casa de forma autónoma.»
Além de aguardar aprovação da EMA, Aducanumab encontra-se ainda em processo de avaliação pela agência norte-americana de medicamentos, a FDA – Food and Drug Administration, estando neste momento em fase de revisão prioritária e com a decisão de aprovação esperada para 7 de Março de 2021.
(artigo originalmente publicado no site Marketeer)