Sexo depois dos 50 contribui para prevenção de doenças e aumento de felicidade, indica estudo

Os estudos parecem indicar que a grande maioria dos homens e mulheres com mais de 50 anos afirmam continuar a ser sexualmente ativos.

A atividade sexual é uma parte essencial da maioria dos relacionamentos amorosos. No entanto, com o avanço da idade, esta tendência parece perder algum do seu fulgor. Tendemos a acreditar que as pessoas mais velhas não têm tanto desejo sexual, estando confortáveis com a ideia de interromper por completo uma relação física amorosa.

Sendo certo que a frequência com que se pratica sexo habitualmente decresce, a verdade é que isso não significa que este ato perca a sua importância. Os estudos parecem indicar que a grande maioria dos homens e mulheres com mais de 50 anos afirmam continuar a ser sexualmente ativos. Estando igualmente interessados em continuar a fazer sexo à medida que envelhecem.

Tudo isto parecem ser boas notícias, sobretudo devido aos inúmeros estudos que parecem comprovar os benefícios de uma vida sexualmente ativa e estimulante ao longo do envelhecimento. As conclusões de um recente estudo publicado em 2018 no portal Science Direct, demonstram que quanto menor é a frequência da atividade sexual, maior é o seu risco dos idosos desenvolverem problemas físicos e mentais.

De facto, esta investigação – que a analisou a vida sexual de 2 577 homens e 3 195 mulheres com mais de anos – concluiu que os homens e mulheres que reportaram uma frequência mais baixa de relações sexuais tinham índices de saúde também baixos. Em particular os homens que apresentaram um declínio do seu interesse sexual, registam igualmente uma maior probabilidade de desenvolverem cancros ou outro tipo de doenças crónicas que afetem o seu dia-a-dia.

Os investigadores concluíram também que os adultos mais envelhecidos que parecem apreciar mais a vida são também aqueles que se mantém sexualmente ativos. As endorfinas que são libertadas durante as relações sexuais parecem justificar grande parte destes resultados. Estas hormonas contribuem fortemente para uma sensação de felicidade, impactando positivamente o estado da saúde mental dos casais. Os parceiros que praticam regularmente mais sexo são também os que se sentem mais íntimos e próximos, aumentando desta forma o seu bem-estar emocional.

Por último, é importante não esquecer que o sexo é uma forma de exercício físico que, se praticado com moderada intensidade, pode ajudar a queimar calorias. Contribuindo assim para um melhor estado físico de saúde, que pode ser importante para reduzir o risco de certas doenças associadas ao excesso de peso e ao sedentarismo.

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