De acordo com a pesquisa, o gengibre é capaz de controlar a formação de armadilhas extracelulares de neutrófilos (NET), também chamadas de NETose.
As estruturas microscópicas (NETs) estimulam a inflamação e a coagulação, o que contribui para as doenças autoimunes serem impulsionadas, como lúpus, síndrome antifosfolípide e artrite reumatoide.
O estudo descobriu que o benefício do consumo de gengibre está relacionado com o uso dos suplementos, por indivíduos saudáveis, para tornar os seus neutrófilos mais resistentes à NETose e assim controlar a inflamação e a coagulação.
Em comunicado, a coautora Kristen Demoruelle, professora de medicina na Escola de Medicina da Universidade do Colorado disse que “existem muitas doenças em que os neutrófilos são anormalmente hiperativos”.
Kristen reforçou a importância da descoberta, ao afirmar que o gengibre “é um suplemento natural que pode ser útil no tratamento de inflamações e sintomas em pessoas com diversas doenças autoimunes diferentes”.