Patente ao público no Núcleo Central do Taguspark, de 17 de novembro a 7 de janeiro, Lápis-Lazúli revela uma abordagem clássico-contemporânea ao azulejo português respeitando a metodologia de produção dos mestres de azulejaria do século XV.
Nesta inédita apresentação de DaCosta encontramos a “domin0 series”, um tributo post-mortem a personalidades como Amália Rodrigues, Mahatma Ghandi ou Albert Einstein, entre outros.
Com curadoria de Adilson Lima (Tapumarte) e de Beatriz Palma (MAU – Museu de Arte Urbana), Lápis-Lazúli é uma exposição cujo nome remete para uma pedra preciosa, que para além de estar associada à cura espiritual, energética e física, traz amor, paz e iluminação. Nesta exposição podemos encontrar também uma peça interventiva em tom de crítica à sociedade num painel de azulejos criado especificamente para mostrar a visão satírica do autor.
Para DaCosta, “Lápis-Lazúli exibe 7 figuras! Sete peças trabalhadas no grau da cor azul que criam um jogo visual para “brincar” com a perceção individual que temos de cada uma das personalidades aqui representadas. A nível de simbologia, o número 7 é o mais presente na filosofia e literatura sagrada, simbolizando o perfeito, o poderoso e também a renovação. Simboliza a renovação da herança do azulejo português. Para obter o resultado ímpar da estética do azulejo é necessária a perfeita comunhão dos quatro elementos sendo que este processo é considerado pelos amantes da cerâmica como algo de mágico. E é essa a magia que quero espalhar pelo mundo numa viagem que começa aqui…”
De entrada gratuita, a exposição insere-se na programação do MAU – Museu de Arte Urbana, que tem por objetivo promover o pensamento crítico e contribuir para o bem-estar de quem visita e trabalha na Cidade do Conhecimento.