O estudo concluiu que apenas 12% dos trabalhadores na faixa etária dos 53 aos 71 anos considera “expectável trabalhar sob enorme stress e pressão”. Comparativamente, os millennials revelaram-se a geração mais stressada no trabalho, com 28% dos inquiridos a responder afirmativamente a esta questão.
Do mesmo modo, cerca de um terço dos mais jovens (34%) disse acreditar que menos stress teria efeitos de perda de produtividade, comparativamente a cerca de um quinto (19%) dos colegas mais velhos.
No universo total dos inquiridos apenas 14% dos indivíduos afirmaram-se confortáveis a falar sobre os níveis elevados de stress vividos devido aos seus superiores.
“O impacto mental do trabalho pode seguir-nos até às nossas casas”, afirma Richard Grange, porta-voz da Fundação para a Saúde Mental Britânica, em declarações ao jornal The Times. “Um trabalho ‘bom’ é aquele onde nos sentimos seguros e apoiados e que nos faz sentir bem, melhorando assim a nossa saúde mental. A atual precariedade , quase generalizada, prejudica o bem estar físico e mental”.
“Muitos millennials têm contratos precários, quando os têm”, continua. “Ganham pouco e trabalham até à exaustão. A pressão laboral hoje é muito diferente da que os seus pais ou avós sentiram há décadas”.
Um estudo realizado no ano passado nos países da União Europeia revelou que cerca de um terço da população já teve tendências suicidas devido a sentimentos exacerbados de stress. As mulheres e os jovens adultos são os mais afetados.