Segundo a portaria nº 50/2019, o Governo português confirma que a idade normal de acesso à reforma vai manter-se nos 66 anos e cinco meses em 2020. Além de ter anunciado, no mesmo documento, o corte das reformas antecipadas atribuídas em 2019 que não reúnem as condições para beneficiarem do regime das longas carreiras.
Por isso, as pessoas sentem a necessidade de trabalhar até mais tarde, do que há uns anos, para assegurar a sua própria independência financeira no período de reforma. Como resultado: uma força de trabalho cada vez mais experiente em que muitas das pessoas ainda no mercado de trabalho têm 65 anos ou mais. Atualmente é comum verem-se essas pessoas ainda empregadas ou em busca de emprego.
Esta é uma tendência atual, uma necessidade para alguns, mas que pode fazer sentido para muitos trabalhadores mais velhos, que se sentem suficientemente saudáveis para manter a atividade profissional depois de cruzada a idade “da reforma”.
Por exemplo, segundo a realidade norte-americana, onde se verifica um aumento substancial da população com mais de 65 anos que ainda trabalha – o dobro do que era em 1985, quando apenas 10 por cento das pessoas com 65 anos ou mais ainda trabalhavam ou procuravam emprego. Por outro lado, o rendimento alcançado pelos trabalhadores mais velhos também aumentou em cerca de 60 por cento.