O dentista da Clínica Médica e Dentária Dr. Varela Silva em Lisboa, Carlos Silva, afirma que «não se deve passar mais de três meses sem trocar a escova de dentes». Isto deve-se sobretudo «à acumulação de bactérias, fungos e vírus», que se pode tornar «nociva para a saúde», explica o especialista.
As bactérias podem multiplicar-se nas escovas de dentes através da boca ou mesmo do ar. Contudo, o dentista expõe ainda a deformação das cerdas e os sinais de pigmentação que sugerem a acumulação de fungos e bactérias como outros sinais indicadores da necessidade de uma nova escova de dentes.
Com efeito, Carlos Silva esclarece que mesmo fazendo uma escovagem com movimentos e tempo corretos, «uma escova deformada origina uma higiene deficiente» e por consequência o aparecimento de «problemas de inflamações da gengivas e cáries, além de outros problemas de saúde oral», conta o especialista dentário.
Mas qual é a duração média de uma escova de dentes?
A troca deste utensílio fundamental na manutenção da higiene oral deve acontecer de três em três meses, no caso de se tratar de uma utilização com pressão média. Mais tempo que isto pode propiciar uma acumulação de mais bactérias, fungos e vírus.
Todavia, não deve atender apenas ao tempo de vida da escova de dentes mas também à modificação das suas cerdas.
Três passos para prolongar a vida da escova de dentes:
Semanalmente é possível desinfeta-la com uma técnica que liberta todos os resíduos e odores. Para isso, tem de a colocar durante 30 minutos em meio copo de água com uma colher de bicarbonato e duas de vinagre;
Se estiver doente com gripe ou garganta inflamada, mergulhe a escova durante 10 minutos num antissético oral após a sua utilização. Depois tem de a passar por água e deixá-la secar;
Outra hipótese é guardar a escova com a parte das cerdas protegida por uma tampa.