Os maquinistas do Metro Sul do Tejo vão fazer greve total durante três dias, de 30 de dezembro a 01 de janeiro de 2023, e paragens ao trabalho suplementar noutros dias, avançou hoje o sindicato do setor, refere a Lusa.
Na base desta paralisação, que vai abranger, no total, cinco dias, está a falta de acordo com trabalhadores e empresa no que respeita ao Acordo de Empresa, a principal reivindicação dos trabalhadores, segundo o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ).
“Na sequência das ações de greve anteriores ocorridas nesta empresa, a fim de desbloquear o conflito, o SMAQ apresentou uma contraproposta negocial com o objetivo de se aproximar das posições da empresa. No entanto esta não foi aceite”, lê-se num comunicado hoje divulgado.
Segundo o sindicato, a Metro Transportes do Sul (MTS), empresa que explora o Metro Sul do Tejo, “respondeu de forma demasiado vaga, sem um compromisso objetivo e sério quanto a datas em matéria de negociação de um Acordo de Empresa”.
Entre as 00:00 do dia 29 de dezembro de 2022 (quinta-feira) e as 24:00 do dia 02 de janeiro de 2023 (segunda-feira), os trabalhadores representados pelo SMAQ, vão fazer greve ao trabalho suplementar e a todos os serviços com duração superior a oito horas.
Entre as 00:00 do dia 30 de dezembro de 2022 (sexta-feira) e as 24:00 do dia 01 de janeiro de 2023 (domingo), os trabalhadores encontram-se em greve à prestação de todo e qualquer trabalho.