Em alguns aspetos, a menopausa é o assunto tabu entre as mulheres depois dos 50. Muitas das quais hesitam em falar sobre aquelas ondas de calor que só elas sentem, os desequilíbrios hormonais e um tipo de cabelo diferente do das mulheres na faixa dos 20 e 30 anos. Mas os tempos estão a mudar certas realidades e esta pode ser uma delas.
Ao contrário das suas mães e avós, as mulheres, hoje em dia, que chegam à meia-idade veem-se como sedutoras, seguras e ainda com muito para fazer e viver. Isto, apesar de não se poder negar a diminuição da produção de hormonas como o estrogénio e a progesterona, nem contestar os dados científicos que revelam a existência de alguma disfunção sexual feminina nesse período.
No entanto, cada vez mais, as mulheres encaram as alterações do seu corpo de uma forma positiva, como algo natural, e dessa forma conseguem driblar aspetos negativos para manter uma sexualidade saudável. Existem, mesmo, algumas marcas, cujo target são as mulheres na idade da menopausa, com produtos que as podem ajudar a ultrapassar esta fase de uma forma tranquila e saudável para que estas se sintam bem e seguras.
Um novo mercado foi criado, inclusivamente, com o surgir de diversas marcas que visam mulheres na menopausa. Algumas são francas, um pouco luxuosas e às vezes até apresentam um conceito sexy nos seus produtos. Desde lubrificantes pessoais para diminuir a secura vaginal que muitas mulheres de meia-idade sofrem, a remédios sem receita para os afrontamentos, até às embalagens elegantes que podem passar à frente de todos com muita comodidade para a mulher e não crie nenhum desconforto.
Produtos como soros para a perda de cabelo, multivitamínicos que podem ajudar a reduzir os afrontamentos, produtos que prometem aumentar o prazer sexual estão a surgir para ajudar a mulher. A sua apresentação elegante e discreta também é diferente, assim como, as opções concetuais de comunicação da marca, por exemplo: alguns sites evitam a palavra “menopausa” e os seus possíveis estigmas.
Com efeito, atualmente estão a ser criadas todas as condições para que, sobretudo as mulheres depois dos 50, mais do que com saúde, possam viver com qualidade, sem sobrevalorizar uma condição natural e que continua a impedir muitas mulheres de viverem como gostam.