A Organização Mundial de Saúde (OMS) referiu que o surto atual de varíola dos macacos é responsável por mais de cinco mil diagnósticos no mundo inteiro, 85% deles na Europa.
O Reino Unido detetou cerca de 700 doentes, sendo que os especialistas locais referem que parte deles apresentam sintomas diferentes dos relatados em surtos anteriores em África.
A maior parte dos doentes refere que a maior parte das lesões de pele surgiu na região genital, acompanhadas de febre e cansaço.
De acordo com a OMS, a varíola dos macacos não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que foi identificada em grande escala fora do continente africano.
A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), «qualquer pessoa, independentemente da sua orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens partilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados».
O período de incubação do vírus varia entre sete e 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito dolorosos, geralmente aparecem 10 dias depois.
A vacina contra a varíola ajuda a evitar a contaminação, mas em casos mais graves o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos alertou que muitos pacientes podem ter irritação nos genitais e ânus, além das bordas da boca. Em caso de infeção, os pacientes também podem sentir dor nessas regiões, inflamação e até dificuldade para libertar as fezes.
Os 11 sintomas mais comuns da varíola dos macacos são:
Febre;
Dor de cabeça;
Dor muscular;
Dor nas costas;
Calafrios;
Exaustão;
Suor noturno;
Sintomas gripais, como congestão;
Inchaço nos linfonodos;
Inchaço na virilha;
Erupções cutâneas;
Outras complicações como dor severa e conjuntivite.