Os alimentos ultraprocessados enchem as prateleiras dos supermercados e chamam a atenção por serem mais baratos.
Sabia que até produtos considerados saudáveis, como pães integrais, iogurtes e sumos, podem ser classificados como ultraprocessados?
São alimentos ricos em gorduras ou açúcares e, muitas vezes, simultaneamente em ambos. É comum terem um elevado teor de sódio, devido à adição de grandes quantidades de sal, necessárias para estender a duração dos produtos e intensificar o sabor, ou mesmo para esconder sabores indesejáveis oriundos de aditivos ou de substâncias geradas pelas técnicas envolvidas no ultraprocessamento.
Leia sempre a lista de ingredientes para identificar, por exemplo, se tem farinha, óleo, açúcar, mas também outras substâncias, extratos, aditivos que descaracterizam o alimento que usamos normalmente. Isto são alimentos ultraprocessados.
A indústria usa inúmeros aditivos que podem estar discriminados na lista de ingredientes, como xarope de glicose, extrato de proteína, emulsificante, corante, adoçante, gordura hidrogenada, aromatizantes e amido modificado, cuja função é disfarçar o sabor da industrialização.
Para que tenham longa duração e não se fiquem rançosos precocemente, os alimentos ultraprocessados são frequentemente fabricados com gorduras que resistem à oxidação, mas que tendem a obstruir as artérias que conduzem o sangue.
São pobres em fibras — essenciais para a prevenção de doenças do coração, diabetes e vários tipos de cancro — e em vitaminas, minerais e outras substâncias com atividade biológica que estão presentes em alimentos naturais ou minimamente processados.