O número de subsídios de doença diminuiu 11,9% em fevereiro face a janeiro, mas aumentou 25,4% em comparação com o mesmo mês do ano passado, para 177.092, segundo as estatísticas da Segurança Social publicadas hoje, avança a Lusa.
De acordo com os dados mensais, em fevereiro mais 35.925 estiveram de baixa face ao mesmo mês de 2022.
Face a janeiro, mês que registou o número mais alto da série iniciada em 2010, com mais de 201 mil pessoas com subsídio de doença, verificou-se uma descida em 23.988 baixas.
Esta prestação social foi processada a 72.186 pessoas do sexo masculino (40,8% do total) e 104.906 do sexo feminino (59,2% do total).
O grupo etário dos 50 aos 59 anos foi o mais representado, com 28,5% do total, seguido pelo grupo dos 40 aos 49 anos (25,9%), no conjunto de beneficiários do subsídio de doença.
Já tendo em conta a totalidade das prestações de doença, além do subsídio de doença, como o subsídio de doença profissional, de tuberculose e baixas por covid, o total de prestações foi de 189.192 em fevereiro.
Este número do total das prestações por doença representa uma diminuição de 11,7% em cadeia (menos 25.131 beneficiários) e um decréscimo de 67,7% (menos 397.075) em termos homólogos.
Esta variação é explicada “pelo elevado número de subsídios atribuídos no mês homólogo devido à covid-19”, explica o Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
O valor médio do total das prestações por doença foi de 414,83 euros em fevereiro, segundo as estatísticas da Segurança Social.
Os dados mostram ainda que em fevereiro foram processadas 2.084.799 pensões de velhice, um acréscimo de 1.053 pensões processadas face a janeiro e um crescimento de 0,9% (mais 17.623) na comparação homóloga.
No total de pensões de velhice, as mulheres representavam 52,9% e os homens 47,1%.