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Covid-19. O que nos podem ensinar os exploradores polares sobre o isolamento social?

Conheça algumas dicas de sobrevivência partilhadas por aqueles que melhor souberam lidar com o tédio e com a solidão.

A Antártida é um local desolador. Este “deserto gelado” é conhecido pelas suas temperaturas extremamente baixas, sobretudo durante os 4 meses de Inverno. Durante este longo período não existe luz solar, pelo que todo o continente cai numa enorme sombra, obrigando grande parte dos seres vivos a isolarem-se durante este período, hibernando ou protegendo-se nas suas casas.

No início do séc. XX, quando chegam à Antártida os primeiros exploradores e investigadores, estes são “forçados” a permanecer durante meses ou até anos neste continente a estudar a geografia, a fauna e todo o tipo de outras informações relevantes. Durante os meses mais duros de inverno a única opção era ficarem resguardado nos seus abrigos. Com pouca possibilidade de prosseguir com a exploração no exterior, estas pessoas eram obrigadas a encontrar formas de se entreter e continuar com um regime diário que não afetasse muito a sua sanidade mental.

[Leia também: Covid-19. Pode a teleterapia ser uma solução a considerar?]

Como conseguiam estas pessoas ficar em reclusão durante tanto tempo? Conheça aqui alguns dos testemunhos da época, recolhidos pelo portal Considerable, que nos podem agora servir de inspiração. Ensinando-nos algumas das melhores estratégias para enfrentar o tédio e o isolamento social durante esta quarentena… numa altura em que nem existia internet ou televisão!

 

  1. Música

A música era sem dúvida um instrumento essencial para manter o bem-estar e a sanidade mental destes exploradores polares. Um dos testemunhos de um dos mais jovens membros da expedição à Terra Nova (1910-1913) confessa que “é necessário perder todo o contacto com a civilização para perceber o verdadeiro poder da música. Tem a capacidade de nos fazer lembrar o passado, acalmar o presente e ter esperança no futuro”.

Não era incomum que neste tipo de expedições existisse um elemento responsável oficialmente pela música. Alguém que soubesse tocar um instrumento ou manusear um gramofone, cujo som pudesse acalmar os membros do grupo.

  1. Leitura

Os livros desempenhavam um papel muito relevante neste tipo de expedições, sendo uma das escassas fontes de entretenimento. A biblioteca ambulante das expedições à Antártida, continha livros de poesia, sobre exploração, enciclopédia e diversos romances como “Os Irmãos Karamazov”.

“A poesia era útil porque nos dava a oportunidade de decorar alguns versos, que repetíamos nos períodos mais mortos, aborrecidos.”, testemunha um explorador da época.

Alguns homens aproveitam estes livros para aprender novos idiomas, outros escolhiam apenas obras “mais leves”, com histórias engraçadas que ajudavam a passar o tempo.

  1. Escrever um diário

A escrita de diários era algo bastante comum nesta época. Por um lado, estes homens sabiam que os seus testemunhos e as suas experiências poderiam vir a ter algum valor financeiro interessante no futuro. Por outro lado, o relato escrito permitia guardar memórias e histórias que mais tarde partilhariam com os seus familiares e amigos.

Por fim, a manutenção de um diário escrito era igualmente uma forma eficaz de conseguir acompanhar e diferenciar os diferentes dias. Sendo também uma oportunidade para desabafarem, colocando por escrito alguns dos seus principais receios e pensamentos.

  1. Jogos

Tal como relata Carsten Borchgrevink, um dos líderes da Expedição da Cruz do Sul (1898-1900), “a semelhança entre as noites frias e escuras pode afetar a mente dos homens como espíritos malignos. Descobrimos que jogar xadrez e cartas era uma forma bastante agradável e estimulante de passar o tempo”.

Estes momentos lúdicos eram raras oportunidades de estimular o espirito dos homens, entusiasmando-os com o espirito competitivo.

  1. Comida

Para os exploradores da Antártida, quase toda a sua comida era seca ou enlatada. Misturas aborrecidas de carnes e gorduras, misturadas com cereais. Apesar de serem importantes fontes de calorias, os exploradores tentavam sempre encontrar outro tipo de refeições que quebrassem a monotonia. Experimentavam carne de foca ou pinguim. Alguns chegavam até a comer os seus próprios cães. A falta de comida, levava a que muitos exploradores vivessem obcecados com este tema, acabando sempre por falar sobre as refeições que mais gostavam de comer nas suas casas.

  1. Álcool

Habitualmente estas expedições estavam sempre bem fornecidas no que diz respeito a cervejas, vinhos e bebidas espirituosas. Sendo certo que ninguém queria encorajar bebedeiras nem dependências de álcool, a verdade é que este tipo de bebidas desempenhava um importante papel para a moral das tripulações.

Ronald Amundsen, um dos mais conhecidos líderes de expedições à Antártida, confessava que “todos gostávamos de um copo ocasional de vinho ou uísque. Usado em moderação, o álcool pode ser um verdadeiro remédio nas regiões Polares”. De acordo com este relato, o álcool era a forma ideal de reconciliar a relações entre homens que pudessem estar a ter conflitos.

 

[Leia também: Solteiros de quarentena, estas são as melhores dicas para aproveitar os dias]

 

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