Harry conseguiu que os seus documentos de visto para os EUA não serão divulgados, conforme decidiu o juiz Carl Nichols. A decisão surge após um longo processo que começou quando o duque de Sussex admitiu ter consumido drogas no seu livro de memórias “In the Shadow”, publicadas no início de 2023.
Após esta revelação, a Heritage Foundation, uma organização conservadora norte-americana com sede em Washington, pediu ao Departamento de Segurança Interna (DHS) para saber se o príncipe admitiu o uso de drogas no seu pedido de visto para os EUA.
Depois de a agência, que supervisiona a imigração e os vistos, se ter recusado a divulgar publicamente os detalhes dos documentos do príncipe, a fundação processou o DHS.
Agora cinco meses depois chega a decisão favorável à privacidade de Harry.
Nos Estados Unidos, as leis de imigração classificam qualquer estrangeiro que tenha usado drogas como inadmissível no país. Portanto, se o duque de Sussex admitisse o consumo de drogas no seu visto, isso representava um tratamento favorável para com o filho mais novo do rei Carlos III ; e se, por outro lado, mentiu sobre o consumo no momento do pedido, poderá ter a sua cidadania americana negada e ser deportado.
O juiz referiu que, embora nas suas memórias e no seu documentário da Netflix, “Harry e Meghan”, o príncipe tenha partilhado detalhes íntimos da sua vida, incluindo numerosos casos em que ele admite usar drogas, isso não elimina o seu interesse em manter privadas as informações sobre a sua situação de imigração.