Desta forma, o tratamento utiliza substâncias que estimulam os mecanismos de defesa do próprio organismo (sistema imunitário) a combater o cancro.
«A imunoterapia “reativa” ou “desbloqueia” o nosso sistema imunitário permitindo que este possa novamente reconhecer as células malignas, eliminando-as», avança o site do sns24, «o nosso sistema imunitário faz isso de forma contínua, uma vez que esta é uma das suas principais funções». Mas, existem tumores que «têm capacidade de se adaptar e de se “esconder” do sistema imunitário, limitando a capacidade de reconhecimento destas células como sendo malignas», é explicado.
Existem ainda outros mecanismos usados pelos tumores para “fugirem” à eliminação pelo sistema imunitário, «passam pela “desativação” ou “bloqueio” das células que reconhecem as células tumorais, levando a que os tumores cresçam e não sejam identificados e destruídos», explica o sns24.
De acordo com o site cancro-online, as vantagens da imunoterapia passam por:
- A imunoterapia consegue atingir zonas específicas de tratamento, ainda, inacessíveis à cirurgia;
- A imunoterapia não ataca apenas as células tumorais em divisão como, geralmente, a quimioterapia e a radioterapia. Assim sendo, as células cancerígenas que se dividem mais lentamente ou estão quiescentes, “em repouso”, são mais eficientemente reconhecidas e destruídas pela imunoterapia;
- A imunoterapia tem a capacidade de incidir mais especificamente nas células tumorais, reduzindo assim o dano no tecido saudável circundante e evitando efeitos colaterais debilitantes que são quase inevitáveis no caso da radiação e da quimioterapia;
Mas quando é indicada? Quando:
- doença provoca sintoma graves que interferem nas atividades do dia-a-dia;
- a doença põe em risco a vida do paciente;
- os restantes tratamentos disponíveis não são eficazes contra a doença;
- nos casos em que os tratamentos disponíveis provocam efeitos colaterais muito intensos ou graves, que podem por em risco a vida.
Os efeitos colaterais da imunoterapia variam de acordo com a terapia utilizada, assim como o tipo da doença e a sua fase de desenvolvimento. Porém, os efeitos colaterais mais frequentes incluem cansaço excessivo, febre persistente, dor de cabeça, náuseas, tonturas e dor muscular.