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Já ouviu falar em imunoterapia? Sabe o que é?

23 Outubro 2024
Sandra M. Pinto

Este tratamento recente, baseia a sua ação no uso do nosso sistema imunitário para combater o tumor.

Desta forma, o tratamento utiliza substâncias que estimulam os mecanismos de defesa do próprio organismo (sistema imunitário) a combater o cancro.

«A imunoterapia “reativa” ou “desbloqueia” o nosso sistema imunitário permitindo que este possa novamente reconhecer as células malignas, eliminando-as», avança o site do sns24, «o nosso sistema imunitário faz isso de forma contínua, uma vez que esta é uma das suas principais funções». Mas, existem tumores que «têm capacidade de se adaptar e de se “esconder” do sistema imunitário, limitando a capacidade de reconhecimento destas células como sendo malignas», é explicado.

Existem ainda outros mecanismos usados pelos tumores para “fugirem” à eliminação pelo sistema imunitário, «passam pela “desativação” ou “bloqueio” das células que reconhecem as células tumorais, levando a que os tumores cresçam e não sejam identificados e destruídos», explica o sns24.

De acordo com o site cancro-online, as vantagens da imunoterapia passam por:

  • A imunoterapia consegue atingir zonas específicas de tratamento, ainda, inacessíveis à cirurgia;
  • A imunoterapia não ataca apenas as células tumorais em divisão como, geralmente, a quimioterapia e a radioterapia. Assim sendo, as células cancerígenas que se dividem mais lentamente ou estão quiescentes, “em repouso”, são mais eficientemente reconhecidas e destruídas pela imunoterapia;
  • A imunoterapia tem a capacidade de incidir mais especificamente nas células tumorais, reduzindo assim o dano no tecido saudável circundante e evitando efeitos colaterais debilitantes que são quase inevitáveis ​​no caso da radiação e da quimioterapia;

Mas quando é indicada? Quando:

  • doença provoca sintoma graves que interferem nas atividades do dia-a-dia;
  • a doença põe em risco a vida do paciente;
  • os restantes tratamentos disponíveis não são eficazes contra a doença;
  • nos casos em que os tratamentos disponíveis provocam efeitos colaterais muito intensos ou graves, que podem por em risco a vida.

Os efeitos colaterais da imunoterapia variam de acordo com a terapia utilizada, assim como o tipo da doença e a sua fase de desenvolvimento. Porém, os efeitos colaterais mais frequentes incluem cansaço excessivo, febre persistente, dor de cabeça, náuseas, tonturas e dor muscular.