De acordo com um estudo conduzido pela INTIMINA, uma marca dedicada a promover a educação e a combater os tabus relacionados com a saúde pélvica, os hábitos de inverno e as condições climatéricas podem ter um impacto significativo. Em colaboração com a ginecologista Dra. Susanna Unsworth, a INTIMINA procura desmistificar este tema e oferecer orientações para proteger a saúde do pavimento pélvico durante os meses mais frios.
Resultados do Questionário
O questionário*, realizado junto de 3.001 mulheres entre os 30 e os 55 anos no Reino Unido, França e Itália, revelou desafios específicos associados à estação fria:
● Redução de atividade física: Mais de um terço das mulheres (39,82%) reduz a prática de exercício físico durante o inverno, comprometendo a força do pavimento pélvico.
● Motivação reduzida para o exercício: Mais de metade (53,78%) admite ter mais dificuldade em manter-se motivada para praticar exercício, o que dificulta a realização de uma rotina de exercícios pélvicos.
● Aumento da vontade de urinar: Uns impressionantes 69,21% notam um aumento na urgência urinária em tempo frio, enquanto 36,65% relatam perdas urinárias devido a tosse e espirros.
● Impacto da gripe e constipações: Durante a época de gripes e constipações, 52,02% das mulheres experienciam desconforto no pavimento pélvico ou perdas urinárias causadas pela tosse frequente.
A Importância de uma Rotina de Exercício Físico
A Dra. Susanna Unsworth explica: “O pavimento pélvico é composto por músculos que, tal como qualquer outro músculo, precisam de exercícios regulares para se manterem fortes. A redução da atividade física durante o inverno pode enfraquecê-los e comprometer a sua função. Recomendo a prática de exercícios direcionados ao pavimento pélvico que podem ser facilmente realizados em casa para minimizar os efeitos da inatividade sazonal.”
Soluções Práticas para Proteger a Saúde Pélvica
O inquérito revelou ainda que 34,22% das mulheres prestam mais atenção à saúde do pavimento pélvico no inverno, devido aos sintomas de gripe e constipações. Para além disso, 82,27% mostraram interesse em aprender exercícios para fortalecer esta área, e 75,54% estão dispostas a incorporar uma rotina de exercícios em casa.
A Dra. Unsworth sublinha que os benefícios dos exercícios para o pavimento pélvico são cumulativos e nem sempre imediatos: “Por vezes, é difícil manter a motivação porque os resultados não são instantâneos. Recomendo o uso de lembretes e de dispositivos como o KegelSmart 2 da Intimina, que orienta as utilizadoras em rotinas personalizadas. Estas ferramentas ajudam a criar um hábito saudável que fortalece os músculos ao longo do tempo.”
A Dra. Unsworth sugere ainda várias dicas para cuidar da saúde pélvica:
● Reduzir cafeína e álcool: “A cafeína é um diurético e aumenta a frequência urinária, enquanto o álcool pode ter efeitos semelhantes. No inverno, pode ser útil reduzir o consumo destas bebidas.”
● Manter-se hidratada: “Embora o frio reduza a sensação de sede, a desidratação pode irritar a bexiga. É essencial beber líquidos sem cafeína ao longo do dia.”
● Ajustar a dieta: “Evitar alimentos que irritem a bexiga, como pratos muito picantes, pode ajudar a minimizar o desconforto.”
A especialista também destaca a importância de bons hábitos no WC, como evitar urinar “por precaução”, não fazer força ao evacuar e não interromper o fluxo de urina.
O Tabu da Saúde Pélvica
Apesar de ser um tema importante, a saúde do pavimento pélvico continua a ser pouco discutida. A INTIMINA procura quebrar este tabu com produtos inovadores, como os pesos vaginais Laselle e o dispositivo inteligente KegelSmart 2, que ajudam mulheres em todas as fases da vida.
Ambos foram criados para fortalecer o pavimento pélvico e podem adaptar-se às preferências de cada mulher. No caso do KegelSmart 2, funciona como um personal trainer, pois detecta o nível de força dos músculos do pavimento e é possível definir uma rotina de exercícios com ritmo e duração adequados. Para quem já está familiarizado com os exercícios de Kegel, os pesos vaginais Laselle vão ajudar a fortalecer de forma eficiente o pavimento pélvico, pois consistem em pequenas bolas de silicone de grau médico (hipoalergénico e biocompatível) com um núcleo interno que vibra com o movimento.
“A educação sobre a saúde do pavimento pélvico tem sido insuficiente,” afirma a Dra. Unsworth. “Muitas mulheres acabam por aceitar problemas como perdas urinárias como algo normal, mas estes são frequentemente sinais de questões tratáveis. É vital sensibilizar e oferecer soluções eficazes.”
O Impacto do Stress e da Saúde Mental
O estudo também revelou uma ligação entre o stress no inverno, a Depressão Sazonal e a saúde pélvica. Cerca de 34,02% das mulheres acreditam que o stress associado ao inverno afeta negativamente esta área da sua saúde.
A Dra. Unsworth explica: “O stress pode causar tensão nos músculos do pavimento pélvico, agravando problemas como perdas urinárias. Por outro lado, a incontinência urinária pode afetar significativamente a saúde mental, criando um círculo vicioso.”
Destaca também o impacto das alterações hormonais, particularmente em mulheres em menopausa ou que usam contraceção hormonal: “A perda de estrogénio pode enfraquecer o pavimento pélvico, mas o uso de estrogénio vaginal tópico pode melhorar significativamente os sintomas e aumentar os benefícios dos exercícios pélvicos.”
Para combater estes desafios, a Dra. Unsworth recomenda uma abordagem holística:
● Procurar apoio profissional: Um fisioterapeuta especializado em saúde feminina pode fornecer orientações específicas para os exercícios do pavimento pélvico.
● Cuidar da saúde mental: Técnicas como aconselhamento psicológico ou terapia cognitivo-comportamental (TCC) podem ajudar a reduzir o stress que agrava os problemas do pavimento pélvico.
Os resultados do estudo reforçam a necessidade de dar prioridade à saúde do pavimento pélvico, mesmo durante o inverno. Pequenas mudanças, como a inclusão de exercícios regulares em casa, podem fazer uma grande diferença a longo prazo. “A melhor altura para começar a cuidar do pavimento pélvico é agora,” conclui a Dra. Unsworth. “O inverno não deve ser uma desculpa para negligenciar a saúde; em vez disso, deve ser encarado como uma oportunidade para criar hábitos que promovam o bem-estar ao longo da vida.”A INTIMINA continua empenhada em sensibilizar e capacitar as mulheres para que priorizem a sua saúde, independentemente da estação do ano.
*O estudo foi realizado pela Censuswide junto de 3.001 mulheres no Reino Unido, França e Itália, em novembro de 2024. A Censuswide segue os princípios da ESOMAR e é membro do The British Polling Council.