O pâncreas é uma glândula localizada na região do abdómen e é responsável por produzir a insulina, hormona essencial para quebrar moléculas da glicose e transformá-las em energia para células do organismo.
Este cancro está classificado com um dos mais mortais pelas autoridades, porque a doença é considerada silenciosa, com poucos indícios de evolução, o que faz com que o doente acabe por descobrir quando o caso já está num estágio mais avançado.
O cancro do pâncreas acontece quando são detectados tumores no órgão, que acabam desregulando o seu funcionamento. O tipo mais prevalente de cancro de pâncreas é o adenocarcinoma ductal, que tem origem no tecido glandular e é o tipo mais agressivo da doença.
Os sintomas desse tipo de cancro incluem fraqueza, perda de peso, falta de apetite, dor abdominal, urina escura e olhos e pele de cor amarela. Neste último caso, a mudança na coloração é causada pelo crescimento do tumor, que aperta as estruturas à volta do órgão.
Mas, como os sinais mais comuns do cancro de pâncreas não são exclusivos da doença e a maioria das pessoas só apresenta sintomas em fases mais avançadas, o diagnóstico da doença é muitas vezes tardio.
Os fatores que podem aumentar o risco de um diagnóstico da doença incluem tabagismo, sobrepeso e pancreatite crónica não hereditária.