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Para pais e avós: aprenda e ensine as suas crianças e jovens a não abrir a porta (digital) a estranhos

24 Abril 2025
Forever Young

Entidades estão juntas há sete anos com o projeto “Net Viva e Segura”, que este ano se focou na Inteligência Artificial Já foram organizados mais de 50 workshops nas escolas, que chegaram a mais de 10 mil alunos

Decorreu a semana passada a primeira das conferências integradas no projeto “Net Viva e Segura”, que junta DECOProteste e Google. Este ano, o evento que juntou stakeholders foi dedicado ao tema do momento: a inteligência artificial.
Promovendo a participação ativa e crítica dos jovens na construção de uma Internet mais segura, através do debate de questões como o bem-estar digital, a segurança, a pegada digital saudável, as interações online, a influência no crescimento das crianças e jovens e o papel dos adultos na intermediação entre os mais novos e os ecrãs, assim como o seu impacto nas oportunidades e desafios no mundo digital, o projeto “Net Viva e Segura” já realizou mais de 50 conferências e workshops desde 2017, contando com a participação de mais de 10.000 alunos e o envolvimento da comunidade escolar e educativa.
A conferência (AcademIA) deste ano, dirigida a stakeholders, focou-se nos novos desafios no digital e na sua influência na Educação.
João Ribeiro, Country Manager da DECO PROteste, abriu o evento e destacou a importância de uma reflexão em conjunto: “É fundamental sabermos agir de forma crítica e construtiva. Levar o debate às escolas, ouvir os jovens, para que não sejam meros utilizadores, potenciando o gosto por aprender e pelo conhecimento”.
Bernardo Correia, country manager da Google, elogiou a parceria de sete anos com a DECO PROteste:
“Na Google, tudo o que criamos para crianças, adolescentes e famílias é concebido para proteger, respeitar e capacitar. Isto significa pré-definir fortes proteções de segurança e privacidade, respeitar as famílias ao oferecer-lhes escolha e flexibilidade, e capacitar as crianças com experiências adequadas à idade e encantadoras, para que possam explorar, crescer e brincar online em segurança. A literacia mediática é a pedra angular dessa capacitação, e este programa, que é parte da nossa parceria de sete anos com a DECO PROteste, vai ao encontro dessa missão”, destacou Bernardo Correia, country manager da Google Portugal, ao encerrar o evento.
A abertura ficou a cargo de Margarida Balseiro Lopes, Ministra da Juventude e Modernização, que destacou o problema do cyberbulling entre as crianças e os jovens: “Um inquérito europeu a 31 mil crianças entre os 11 e os 18 anos revelou que duas mil já tinham sido vítimas de cyberbulling. São números impactantes e que revelam que é preciso capacitar pais, professores e assistentes operacionais e, ainda, criar linha nacional de apoio”, defendeu, lembrando a importância de projetos de literacia e que “nada disto se faz só com Estado”.
No debate sobre “Espaço digital como lugar de Futuro – Os novos desafios no digital com a Inteligência Artificial – A influência do digital na Educação”, o painel contou com Adolfo Mesquita Nunes, Advogado, especialista em Direito Público e Regulatório, Bernardo Caldas, Especialista em Dados e Inteligência Artificial, Co-fundador da associação Data Science for Social Good Portugal, Helder Bastos, Inspetor da Polícia Judiciária, e Magda Cocco, Advogada especialista em Comunicações, Proteção de Dados & Tecnologia e Digital Frontiers.
Recordando que atualmente “se consegue criar modelos de inteligência artificial no quintal” através de open source, Bernardo Caldas defendeu o papel da tecnologia a resolver problemas da tecnologia como, por exemplo, o cyberbullying: “O cyberbullying é detetável e Inteligência Artificial (IA) pode ajudar a detetá-lo”. O responsável considerou ainda ser fundamental trabalhar o espírito crítico das crianças e dos jovens: “Com espírito crítico consegue-se pensar que a primeira página de um motor de busca não é o mundo todo”. Bernardo Caldas defendeu, ainda, que não se deve ficar totalmente dependente da tecnologia para aprender: “mesmo que a máquina seja capaz, é útil não ter dependência total da máquina”.
Para Hélder Bastos, inspetor da Polícia Judiciária, o controlo parental é cada vez mais necessário, assim como a literacia exigida pelo AI Act (artigo 4º) que, em sua opinião, devia ser obrigatória. Lembrando que toda a exposição traz riscos e que a informação postada nas redes sociais tem outras consequências, o inspetor defendeu que, tal como se educa as crianças e jovens a não abrir a porta a estranhos, deve-se também educar a “não abrir a porta digital a estranhos”. Bastos destacou ainda a importância – e insuficiência – da regulação e da utilização da tecnologia para resolver problemas gerados pela própria: “apesar de toda a regulação, Portugal foi o primeiro país do mundo a desenvolver um sistema de inteligência artificial para o crime, por um jovem que foi detido há um mês. Há um lado negro que se vai desenvolver e temos de nos preparar para isso e talvez pensar em modelos de IA para combater a IA”. Respondendo à pergunta do moderador sobre o que fariam se tivessem poder, em relação à Inteligência Artificial, Hélder Bastos não teve dúvidas: “Se pudesse, parava o país durante uma semana. Durante esse tempo, toda a gente teria acesso a literacia digital. É fundamental nos tempos que correm”.
Adolfo Mesquita Nunes defendeu a importância da literacia mas também a mediação humana. “Quando há filmes e deepfake envolvendo crianças e pornografia, em que não se sabe o que é, ou não, real, a literacia não é suficiente”. No caso da inteligência artificial, o jurista destacou a importância da ética e defendeu não ser suficiente a “autorregulação”, sendo por isso fundamental, em sua opinião, a supervisão humana. A questão ética foi, também, referida: “mesmo as pessoas bem intencionadas vão deparar-se com dificuldades éticas e técnicas”.
Margarida Cocco assinalou a falta de developpers na área da Inteligência Artificial e defendeu a importância da literacia de pais e professores. “As crianças devem ser educadas para saber o que devem ou não dizer na Internet e a ter um espírito crítico e criativo”. Por outro lado, há que “aproveitar a tecnologia, que pode criar problemas, mas também cria soluções”.
O evento contou ainda com a apresentação do Estudo “O Papel Fundamental dos Dados – Conclusões do Consumer Digital Empowerment Index”, por Rita Ferraz, da DECO PROteste e encerrou com Bernardo Correia, Country Manager da Google.
Para mais informações sobre o projeto: – https://netvivasegura.pt/

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