Há anos que a dieta básica de algumas populações mais velhas que vivem na região do Mediterrâneo é alvo de estudos relacionados com a saúde, e várias pesquisas comprovam os seus benefícios. Seja para diminuir a ocorrência de doenças do coração, prolongar a juventude do cérebro, entre outras vantagens.
De maneira geral, uma dieta para viver mais constitui-se de boas fontes de vitaminas, minerais, carboidratos integrais e proteínas e gorduras saudáveis, com baixo consumo de gordura saturada e alimentos industrializados
Um grupo de nutricionistas da Universidade Harvard (EUA), em entrevista ao portal norte-americano CNBC, listou cinco alimentos para comer depois dos 50 anos para aumentar a longevidade.
Sementes oleaginosas
Algumas das mais comuns são as nozes, amêndoas, macadâmias, castanha-do-pará e castanha-de-caju. Todas elas são fontes de gorduras boas e antioxidantes, compostos essenciais para manter a saúde do coração. Os ácidos gordos ómega-3 ainda ajudam a manter as células cerebrais saudáveis e a reduzir a inflamação.
Vegetais de folhas verdes
Coloque na lista rúcula, espinafre, acelga, entre outros. A catalonha, por exemplo, de acordo com a nutricionista Tayana Vago, faz parte do grupo das verduras que podem ser consumidas diariamente. “Pela sua composição nutricional, pode ser usada para tratamento de condições de saúde óssea, imunidade, queda de cabelo, saúde intestinal e saúde cardiovascular”.
Frutas vermelhas
São caracterizadas pelas cores que variam de vermelho a roxo e contêm nutrientes benéficos para a saúde, como a antocianina, antioxidante que dá essa cor aos alimentos. O mirtilo, por exemplo, ajuda a controlar glicemia e hipertensão e alivia o declínio cognitivo de demências. Por ter vitamina A e luteína, melhora a visão. E a presença de minerais como potássio e cálcio ajuda na recuperação muscular e saúde óssea.
Peixes e carnes magras
O peixe está presente na mesa mediterrânea cerca de três a quatro vezes por semana, enquanto a carne vermelha e de frango raramente aparecem. Qualquer peixe pode entrar na dieta, mas alguns nutricionistas citam especificamente a sardinha. Ela é rica em ómega-3, um ácido gordo poli-insaturado que protege o coração. Mas prefira sempre a versão fresca à enlatada.
Leguminosas
Os valores nutricionais de feijão e lentilha são parecidos. A medida de 100 g de lentilha, por exemplo, é rica em proteína total, fósforo, sódio, ferro e ácido fólico. No caso do feijão carioca, a mesma quantidade ganha em cálcio, magnésio, potássio e nos chamados compostos bioativos, substâncias químicas antioxidantes que atuam de forma positiva no trato gastrintestinal.