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A vacinação contra a Covid-19 veio para ficar

LONDON, UNITED KINGDOM - DECEMBER 14: Denzel Kennedy a front line receptionist receives the first of two injections with a dose of the Pfizer/BioNtech covid-19 vaccine at the Hurley Clinic in London, as hundreds of Covid-19 vaccination centres run by local doctors begin opening across England, on December 14, 2020 in London, England. GP practices in more than 100 locations will have the vaccine delivered to them on Monday, with some opening their clinics later in the afternoon. (Photo by Aaron Chown - WPA Pool/Getty Images)
10 Dezembro 2022
Sandra M. Pinto

Diz o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças

A diretora do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC, na sigla em inglês), Andrea Ammon, disse hoje que a vacinação contra a covid-19 poderá continuar a ser necessária durante várias décadas, avança a Lusa

“Temos que continuar a vigiar e a adaptar as vacinas contra a covid aos riscos que possam surgir. A necessidade de utilizar essas vacinas em tempo oportuno pode ser exigida nas próximas décadas, pois o vírus pode entrar numa fase endémica”, indicou Andrea Ammon numa sessão pública durante o Conselho de ministros da Saúde europeus que está a decorrer em Bruxelas, citada pela Lusa.

A diretora do ECDC precisou que “a estratégia de vacinação de cada país poderá variar” em função de critérios como “a situação epidemiológica, a população de risco ou o nível de imunidade”.

Em relação à atual situação de infeções na União Europeia (UE), a especialista disse aos ministros haver “aumentos, moderados para o momento e a partir de um nível baixo”, mas assinalou “o crescimento de outras doenças respiratórias”.

“A preocupação é que, se três doenças surgirem ao mesmo tempo, possa haver muita pressão sobre os hospitais”, referiu.

A elevada afluência às urgências dos hospitais em Portugal devido à conjugação dos vírus SARS-Cov-2 (na origem da covid-19), Influenza (gripe) e Sincicial Respiratório já está a causar problemas de congestionamento destes serviços hospitalares.

No caso do primeiro destes vírus, Ammon indicou que existe atualmente na UE uma “sopa de variantes”, sem que se destaque uma estirpe em particular.

Neste contexto, Ammon salientou a “importância de se continuar a vacinar” as pessoas, tal como tinha feito a sua homóloga da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), Emmer Cooke, e a comissária da Saúde, Stella Kyriakides.

“As vacinas continuam a ser a nossa melhor ferramenta (…) São a nossa apólice de seguro e não devemos abdicar dela”, defendeu Kyriakides.