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Afinal, porque nos sentimos tão atraídos por narcisistas?

De acordo com uma investigadora norte-americana, existem 5 razões que podem explicar porque nos sentimos atraídos por pessoas que porventura não merecem a nossa atenção.

Para o bem e para o mal, somos nós que escolhemos os nossos parceiros. Dentro de um grupo alargado de pessoa e possibilidades, acabamos por “orbitar” em torno de um número exclusivo de pessoas. Sentimo-nos atraídos por certos tipos de características e traços de personalidade que conquistam a nossa atenção.

É natural que se aperceba que tem uma certa tendência para se aproximar intimamente de um certo tipo de pessoa. Infelizmente nem sempre essa escolha é ideal para nós e frequentemente acabamos por sofrer em resultado de uma má decisão.

Porque escolhemos tão mal os nossos parceiros? Sobretudo se sentir frequentemente uma maior atração por pessoas com defeitos de personalidade e tendências narcisistas é provável que sinta necessidade de perceber o que está na origem dessa preferência.

De acordo com Claire Jack, investigadora e life-coach, existem 5 razões fundamentais que podem justificar sinta uma maior atração por pessoas narcisistas.

 

  1. Não existem coincidências

Errar uma vez e entrar numa relação com alguém que não é bom para nós é algo que pode acontecer, sobretudo se estas pessoas forem charmosas e atraentes o suficiente para nos ludibriar. No entanto se o seu registo de se envolver com pessoas narcisistas e egoístas é consistente e frequente, então isso é certamente sinal de algo mais profundo. Existe algo que está na origem desse comportamento. Seja porque está a repetir padrões negativos do passado ou porque está à procura de satisfazer uma necessidade algo destrutiva, é fundamental que reflita sobre o motivo que possa estar na génese deste comportamento. Apenas assim poderá quebrar o ciclo e partir em busca de algo melhor.

  1. Teve uma experiência de abuso narcisista na sua infância

É frequente que as pessoas adultas que se sentem mais atraídas por narcisistas tenham sido elas próprias vítimas de comportamentos semelhantes quando eram crianças. As nossas ideias sobre os outros e as expectativas que temos, partem da nossa experiência familiar. Se um pai ou uma mãe nos ensina, através de palavras e gestos, que para sermos amados temos que atuar de uma determinada forma e que merecemos ser manipulados e ridicularizados, então é provável que isso influencie as nossas relações futuras. É natural que procuremos parceiros que confirmem estas ideias que assumimos como verdadeiras.

  1. Baixa autoestima

Se, por alguma razão, tem uma autoestima frágil e é incapaz de se sentir confiante e seguro de si, então é provável que acabe por escolher parceiros narcisistas que vão continuar a desvalorizar as suas opiniões, vontades e necessidades. Não se sente merecedor de um amor melhor. Nestas situações é ainda frequente que as pessoas com menor autoestima se sintam atraídas por personalidades mais confiantes e egocêntricas que sejam capazes de as incluir em certas atividades ou experiências que de outra forma nunca teriam acesso.

  1. Tem tendências co-dependentes

O seu sentido de identidade própria é formado pela sua capacidade de tomar conta de outros? Se tem uma necessidade enorme de se sentir indispensável e de se focar completamente no bem-estar das outras pessoas, então isso pode significar que é o parceiro ideal para um narcisista. Estas pessoas procuram alguém que as deixe dominar e comportar como elas bem entenderem. Querem alguém que esteja sempre a seu lado e que as idolatre. Procuram pessoas que se foquem nas necessidades deles e que, por conseguinte, ignorem as suas próprias vontades e desejos.

  1. É demasiado ingénuo(a)

Os narcisistas usam um conjunto de “ferramentas” emocionais para garantir que conseguem manipular os seus parceiros. Caso seja demasiado ingénuo é provável que não seja capaz de identificar estas estratégias. Tem dificuldade em encontrar os motivos dissimulados que estão na génese de certas atitudes ou comportamentos. Desta forma acabam por se deixar atrair pela “teia” de mentiras, que é habitualmente bem escondida através de um suposto charme e confiança.

 

 

 

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