Os olhos estão entre os órgãos mais importantes do corpo. Eles são uma das principais portas de acesso para perceber o mundo ao redor, mas também servem para expressar as emoções. Recentemente, com a tecnologia de biometria, começaram a ser usados para entrar em certos espaços.
Segundo o oftalmologista Parwez Hossain, da Universidade de Southampton, no Reino Unido, o olho tem estruturas que lembram uma câmara. “Tem o sistema óptico frontal, que consiste na córnea e no cristalino, e a área fotossensível, chamada de retina”.
A córnea é aquela parte lisa e superficial do olho, que cobre o cristalino. É nessa estrutura que se concentra a maior parte da luz que atinge a retina, localizada na parte posterior do olho. A córnea é coberta por colágeno, que fica disposto num padrão regular para que a luz possa atravessar o olho.
Atrás dela, está localizada uma lente que foca o restante da luz. Ela é composta por proteínas transparentes, que são flexíveis, tornando possível que consigamos ver tanto objetos próximos quanto distantes. Para Hossain, a retina é como se fosse um filme fotográfico, composto por 10 camadas de células nervosas que reagem à luz. Já a pupila funciona como se fosse o diafragma de uma máquina fotográfica: ela abre-se e fecha-se controlando a entrada de luz de acordo com o ambiente.
Outras estruturas aparecem, como a conjuntiva, uma membrana fina e transparente que reveste o interior da pálpebra, e a íris, a parte colorida do olho, que muda de tonalidade em cada pessoa segundo a quantidade de melanina. A íris é composta por um músculo que vai controlar o tamanho da pupila, a mancha preta no centro dela.