O colesterol é uma das principais causas de morte em todo o mundo (2,6 milhões de pessoas) e aumenta o risco de doenças potencialmente graves, como o ataque cardíaco, a diabetes e a hipertensão. São vários os motivos que levam a um colesterol elevado, mas destacam-se principalmente os associados a um estilo de vida pouco saudável, para o qual contribuem, em grande medida, o sedentarismo, a obesidade, a alimentação desequilibrada, o tabagismo, o consumo de álcool e a herança genética.
O colesterol é um tipo de gordura que pode ser encontrado na corrente sanguínea, nos órgãos e nas fibras nervosas. Apesar da sua “má fama”, ele é necessário ao funcionamento do corpo humano nos seus níveis considerados saudáveis, desempenhando três funções: é um componente estrutural das membranas celulares; é utilizado para produzir ácidos biliares que facilitam a digestão e a absorção de gorduras; e é necessário para a produção de hormonas esteróides e vitamina D.
Gerir os níveis de colesterol é particularmente importante para reduzir o risco cardiovascular. Por isso, nos casos de colesterol em excesso, a recomendação é a adoção de um estilo mais saudável, com uma dieta equilibrada e a prática de exercício físico. No entanto, esta abordagem nem sempre é eficaz ou se aplica a todas as pessoas. Casos em que esta estratégia se revela insuficiente ou em que os níveis de colesterol têm uma causa genética podem beneficiar de medidas adicionais, como o uso de suplementação.
Uma alternativa que tem vindo a assumir um papel crescente na gestão do colesterol são os nutracêuticos. Algumas das vantagens mencionadas pelos especialistas são uma ótima relação eficácia/tolerabilidade, múltiplos mecanismos de ação e efeitos complementares positivos, incluindo a proteção dos vasos sanguíneos, propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Destaca-se ainda o facto dos nutracêuticos poderem ser utilizados em combinação com outras abordagens de alteração do estilo de vida.