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Descoberta proteína capaz de simular os benefícios do exercício físico

Preparado para uma ida ao ginásio em formato de suplemento?

30 Janeiro 2020
Forever Young

Será possível obter grande parte dos mesmo benefícios associados a um exercício físico sem termos que nos mexer? Este é sem dúvida o desejo de muitas pessoas e pode no futuro vir a tornar-se numa realidade, de acordo com uma equipa de investigadores da Universidade do Michigan.

Este estudo, recentemente publicado no portal Nature Communications, identificou uma proteína responsável por grande parte dos benefícios associados à prática de exercício, tais como uma maior capacidade cardiorrespiratória, resistência muscular e queima de gordura. Esta descoberta pode ser particularmente relevante para ajudar a combater a deterioração muscular associada ao envelhecimento ou a outro tipo de condições médicas.

De acordo com os investigadores, a sestrina – como ficou conhecida esta proteína – é capaz de replicar os efeitos positivos do exercício físico, conseguindo eficazmente controlar o metabolismo dos organismos.

Para comprovar este facto, os investigadores compararam os efeitos sentidos por vários grupos de animais ao longo da prática de exercício físico. Sendo que alguns destes foram modificados para produzir mais sestrina. Os testes feitos em moscas e ratos conseguiram evidenciar que os animais modificados obtiveram os mesmos (ou até melhores) efeitos positivos, mesmo quando não se exercitavam. Na verdade, a prática de exercício acabou por não favorecer adicionalmente o metabolismo destes organismos modificados.

Já os animais que não foram modificados para produzir mais sestrina acabaram por não se tornar mais fortes independentemente da quantidade de exercício que fizessem.

Estes dados permitem concluir, de acordo com o investigador Jun Hee Lee, que esta proteína é capaz de – sozinha – “produzir muitos dos benefícios associados à prática de exercício físico”. Esta conclusão poderá ser muito importante para desenvolver futuros tratamento a pensar em todos aqueles – idosos ou não – que tenham mobilidade reduzida, e como tal não tenham capacidade para fazer tantos movimentos e exercícios físicos.

Apesar destes resultados serem animadores, é importante ressalvar que isto se trata apenas de um estudo preliminar, feito em animais. Como tal será ainda necessário muita investigação complementar que comprove e fortaleça estes mesmos resultados.

Um comprimido ou suplemento milagroso não está assim ainda no horizonte.

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