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Desconhecimento sobre o cancro do pulmão atrasa diagnósticos

Desconhecimento sobre o cancro do pulmão atrasam diagnósticos
15 Novembro 2018
Forever Young

Iniciativa Objetivo Igual, Desafio Diferente alerta para a necessidade de mais informação para um diagnóstico precoce.

A Pulmonale – Associação Portuguesa de Luta contra o Cancro do Pulmão não tem dúvidas: «em Portugal constata-se ainda uma grande iliteracia por parte da população em geral sobre o cancro do pulmão».

Para apelar à sensibilidade dos portugueses, a Pulmonale lança a iniciativa Objetivo Igual, Desafio Diferente, com a ideia de sensibilizar os portugueses. Permitir a realização de um número maior de diagnósticos precoces da doença é o seu foco prioritário.

Para isso, e dado que novembro é o mês de sensibilização para o cancro do pulmão, a Pulmonale tem partilhado nas suas redes sociais, desde o dia 7, um vídeo com testemunhos de doentes.

A direção da Pulmonale quer promover um maior conhecimento dos cidadãos desde os sintomas à importância do diagnóstico atempado e aos tratamentos disponíveis, pois este tipo de tumor maligno continua a ser, de acordo com os dados mais recentes, o mais diagnosticado (11,6% do total de casos) e a principal causa de morte por cancro (18,4% do total) em todo o mundo.

Prevenção é sempre a solução mais eficaz

A pneumologista Bárbara Parente informa que existe uma necessidade de promover um maior conhecimento junto dos cidadãos, justificada pela «elevada percentagem de atrasos no diagnóstico». A ausência de «sintomas numa fase precoce da doença, o que leva a que o doente procure o médico já numa fase avançada», reforça a médica.

O atraso no diagnóstico «tem impacto no prognóstico», mas têm existido avanços científicos que, nos «meios de diagnóstico, cada vez mais nos oferecem a possibilidade de terapêuticas ajustadas a cada doente», declara a especialista.

Bárbara Parente comunica, ainda, que um dos maiores progressos «tem sido a imunoterapia». O cancro do pulmão é um dos tumores onde mais se evoluiu na área da imunoterapia, com uma aposta cada vez maior nas «terapêuticas individualizadas», que levam o doente a ter melhores «taxas de resposta e, não menos importante, ganhos em qualidade de vida», acrescenta a pneumologista.