Nascida a 28 de agosto de 1939, em São Paulo, com o nome de Dina Kutner de Sousa — adotou posteriormente o Sfat em homenagem à cidade natal da mãe —, a atriz foi um dos ícones da teledramaturgia brasileira não só pela beleza, mas também pela sua capacidade de interpretação. Foram, pelo menos, 25 novelas e séries, além de inúmeras participações em produções da televisão. No cinema, contabilizou mais de 20 personagens.
Dina começou na televisão em 1966 na telenovela “Ciúme”, da TV Tupi. De seguida, atuou em “O amor tem cara de mulher” (1966) e “A intrusa” (1967). Mas foi na TV Globo que Dina Sfat atingiu o estrelato. Ali começou em 1970 com participações nos episódios de “Caso especial” e “Aplauso”. Em “Verão vermelho”, de 1970, viveu a sua primeira protagonista, Adriana.
Mas foi a autora Janete Clair que lhe deu um porto seguro. A química entre as duas fez com que a artista atuasse em quase todas as novelas da escritora — inclusive com personagens desenvolvidos especialmente para ela.
Um dos grandes sucessos da televisão e de Dina, foi “Selva de pedra”. Ao interpretar Fernanda, a atriz despertou ódio nos espectadores, pois a personagem, no decorrer da novela, envolveu-se com Cristiano (Francisco Cuoco), que fazia par romântico com Regina Duarte.
Fora do núcleo de Janete Clair, a atriz ainda se destacou pelos trabalhos em “Gabriela” e em “Saramandaia”. Dina foi casada com o ator Paulo José e tiveram três filhas: Isabel, Ana e Clara.
A atriz descobriu um cancro de mama em 1986. Não resistiu às complicações da doença e morreu, aos 49 anos, em 1989.