Maggie sofria da doença de Graves (que afeta quase 1 em cada 100 americanos), uma doença autoimune da tireoide que, entre outros sintomas, causa o movimento do olho para fora da órbita. Segundo o Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais (NIDDK, sigla em inglês), a condição pode deixar olhos irritados e inchados, causar sensibilidade à luz, sensação de pressão ou dor nos olhos e visão turva ou dupla.
O problema também pode causar hipertireoidismo. A condição faz com que o sistema imunológico ataque a glândula tireoide, “fazendo com que ela produza mais hormonas tireoidianas do que o corpo precisa”.
Com isso, diversas funções do corpo humano ficam aceleradas. Segundo o NIDDK, a doença de Graves é mais comum em mulheres e pessoas com mais de 30 anos, sendo fatores de risco histórico familiar, ter outras doenças autoimunes (vitiligo, diabetes tipo I ou artrite reumatoide) ou uso de nicotina (presente no cigarro, por exemplo).
Em casos mais graves, podem surgir coágulos sanguíneos, insuficiência cardíaca, derrame, osteoporose, desconforto ocular e alterações na visão, além de afetações que afetam ciclo menstrual, fertilidade e gravidez.
Ainda de acordo com o NIDDK, o hipertireoidismo também pode resultar em perda de peso (apesar do aumento do apetite), batimento cardíaco rápido ou irregular, nervosismo, irritabilidade, dificuldade para dormir, fadiga, mãos trêmulas, fraqueza muscular, suor ou dificuldade em tolerar calor e evacuações frequentes.