Num comunicado hoje divulgado, a AMAEI lembra que a plataforma online TikTok “está actualmente a recusar a nova proposta de licenciamento de MERLIN”, que representa mais de 30 mil editoras independentes em todo o mundo, tendo em conta que o contrato atual termina em 31 de outubro.
Além disso, o TikTok “recusou-se a continuar a negociação e passou unilateralmente a contactar algumas editoras independentes para tentar negociar catálogos um a um, obviamente optando por começar com os mais importantes e com oferta de condições substancialmente piores do que as da MERLIN”.
Por isso, a AMEI apela a todas as editoras e distribuidoras suas associadas “para optarem, por sua vez, pela renúncia de disponibilizar os seus conteúdos ao TikTok”, numa posição de “sintonia e solidariedade com a MERLIN”.
Além de tornar pública a sua solidariedade com a MERLIN, a AMAEI mostra assim a sua “indignação face a um comportamento de ‘bullying’ comercial por parte de uma plataforma que claramente não reconhece o digno valor nem da música independente nem da diversidade musical que o setor independente aporta a todas as plataformas”.
Para a AMAEI, o objetivo do TikTok “com esta abordagem é pagar menos pela música, com muitas editoras preocupadas com a possibilidade de serem excluídas”.
“Além disso, a liberdade das editoras decidirem como lidar com os seus direitos está a ser atacada, com o TikTok a procurar instalar um boicote à MERLIN”, sublinha.
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