ARCOlisboa, a feira organizada pela IFEMA MADRID e Câmara Municipal de Lisboa, celebra a sua 6.ª edição de modo presencial entre 25 e 28 de maio, na Cordoaria Nacional, onde apresentará um panorama da cena artística portuguesa num amplo diálogo com a arte espanhola e europeia, acompanhada de uma seleção criteriosa de artistas africanos.
Durante quatro dias, Lisboa volta a ser um dos mais atrativos e interessantes centros artísticos e culturais da Europa com a participação de galerias, artistas, colecionadores, curadores e outros profissionais, instituições, museus e centros de arte.
O interesse crescente das galerias internacionais na ARCOlisboa traduz-se num assinalável aumento de participantes, que nesta edição atingem um total de 83 galerias de 22 países, o que significa um aumento de 28% face ao ano anterior e o maior volume de toda a sua história.
À semelhança dos anos anteriores, a Feira será organizada em torno de três áreas: o Programa Geral, no qual participam 54 galerias, e as secções com curadoria Opening Lisboa, com uma seleção de 21 galerias, e África em Foco, composto por 8 galerias.
Este ano, a participação de galerias portuguesas representa 31% da feira, somando um total de 26 galerias. O segmento internacional situa-se nos 69% —57 galerias—, sobretudo da Europa mas também com uma significativa presença africana, contando com galerias de países como Angola, Marrocos, Moçambique e África do Sul.
Programa artístico
O eixo principal da feira, o Programa Geral, cresce para um total de 54 galerias selecionadas pelo Comité Organizador. Algumas participam pela primeira vez como a Carlier | Gebauer, Document, Elisabeth & Klaus Thoman, Fernando Pradilla ou The Goma; outras regressam depois depois de uma pausa de uma ou mais edições, como é o caso de Fernández-Braso, Georg Kargl, MPA-Moisés Pérez de Albéniz ou Pelaires. Os casos de Lehmann + Silva e NO·NO, fazem parte das que se juntam a esta secção depois da terem participado no Opening Lisboa do ano passado.
A estas juntam-se outras galerias de renome que voltaram a apostar na feira como Bruno Múrias, Cristina Guerra Contemporary Art, Francisco Fino, Madragoa, Pedro Cera, Vera Cortês e outras como Alarcón Criado, Elvira González, Helga de Alvear, Juana de Aizpuru ou Leandro Navarro.
O crescimento do Programa Geral também se refletirá em novos conteúdos como os projetos SOLO, que apresentarão em profundidade o trabalho de artistas internacionais. Entre eles, Mané Pacheco -Balcony-; Sidival Fila -Baró-; Simon Ling -Greengrassi-; Nacho Criado -José de la Mano-; Eugenia Mussa -Monitor-; Fidel Évora -Movart-; Túlio Pinto -Nosco-; FOD -T20-; Ana López -W-Galería- e Edin Zenun -Zeller Van Almsick-.
A ARCOlisboa congratula-se pela presença de novas galerias que, quer pela sua curta trajetória, quer por trazerem novidades para o contexto português, apresentam propostas interessantes e permitem descobrir outros criadores. Nesta linha, através da secção Opening Lisboa, cuja selecção foi feita por Chus Martínez e Luiza Teixeira de Freitas, com a colaboração de Diogo Pinto, a feira permitirá explorar 21 galerias, tais como Anca Poterasu, Britta Rettberg, Livie Gallery, Menoparkas, Portas Vilaseca, Ravnikar, que se estreiam no nosso programa, ou Artbeat, Atm, Foco, Rodríguez Gallery e The Ryder Projects, que estão a repetir a sua participação. O espaço Opening Lisboa será especialmente concebido pelo estúdio de arquitetura portugués Feeders.
Pela quarta vez, a ARCOlisboa irá atribuir o Prémio Opening Lisboa cujo júri, constituído por profissionais do setor, reconhecerá o melhor stand da secção com a cedência do espaço expositivo na Feira como prémio.
Os conteúdos artísticos desta edição completam-se com o programa África em Foco, que volta a focar a sua atenção na investigação da arte contemporânea do continente africano, com a participação aqui de 8 galerias selecionadas por Paula Nascimento. O África em Foco incluirá galerias de Marrocos -African Arty -, África do Sul –Afronova e Guns & Rain-, Moçambique -Arte de Gema-, assim como de França -193 Gallery-, Alemanha -Artco- e Portugal – insofar e Perve-, com stands individuais que estarão espalhados pela feira. Estes conteúdos completam-se ainda com os de outras galerias africanas que participam no Programa Geral, como L’atelier 21 Art Gallery, de Marrocos, e as angolanas Movart e This Is Not A White Cube.
Por outro lado, a ArtsLibris volta a marcar presença na ARCOlisboa com cerca de trinta expositores nacionais e internacionais no Torreão Nascente da Cordoaria, com acesso gratuito ao público. Uma área especializada em edições de artista, fotolivro, pensamento contemporâneo, autoedição e publicações digitais, disponibiliza aos visitantes o seu espaço dedicado a apresentação e debates, o Speakers’ Corner, no qual as editoras participantes poderão apresentar as suas publicações e linhas editoriais. As revistas de arte contemporânea terão um papel preponderante neste espaço.
O Fórum ARCOlisboa, comissariado pela EGEAC e dirigido pelos curadores Marta Mestre e Ángel Calvo Ulloa, voltará a ser um espaço de investigação em arte contemporânea.